Já ouvi gente dizendo que “emergência” só pega a gente de surpresa…
Claro! Se fosse previsível não seria emergência! O que não é possível prever,
não tem como controlar. Sendo assim, temos que estar sempre preparados
para o pior. Pior em sentindo amplo: um acidente, a perda de um emprego,
bater o carro, uma doença, morte, enfim, eventos completamente inesperados
que afetam a vida financeira. Você estaria financeiramente preparado para
passar por alguma dessas situações? Supondo que por algum dos motivos
citados, você perdesse a sua renda mensal, por quanto tempo você
conseguiria se manter com as reservas que possui?
Ao desenvolver um programa de planejamento financeiro, após
organizar gastos e receitas, antes mesmo de investir, é imprescindível construir
uma Reserva de Emergência. A recomendação é compor, aos poucos, uma
aplicação financeira de valor equivalente ao seu gasto mensal médio,
multiplicado por 6 (meses). Esse é considerado o período médio necessário,
para conseguir uma recolocação no mercado de trabalho. A depender da
situação econômica, é válido considerar a possibilidade de compor uma
reserva para 12 meses, para tanto, basta multiplicar o valor do gasto médio
mensal por 12.
Com uma reserva de emergências, o individuo fica devidamente
preparado para possíveis quedas, podendo se manter, com um padrão de vida
não muito diferente, até se recuperar completamente. Como compor a reserva?
obtenha o seu Gasto Mensal Médio (GMM).
GMM= Gasto Abril + Gasto Maio + Gasto Junho
3
recolocar no mercado de trabalho 6 ou 12 meses. Esse será o valor
necessário da sua reserva.
RE = GMM x 6
iii) Reserve uma quantia mensal, por um prazo determinado por você, até
chegar a esse montante.
Essa foi mais uma dica da Economista Kamile Araújo. Quer dicas de economia
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Kamile Araújo
–
Economista
Mestra em Economia Regional e Políticas Públicas
Consultora de Finanças Pessoais e Investimentos naPoup & Invest
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