Nas últimas semanas, a defesa de Antonio Palocci pediu à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, a inclusão na pauta de julgamento do habeas corpus do ex-ministro, preso na Lava Jato desde setembro de 2016. Como o recurso não foi pautado — a lista de processos a serem julgados pelo plenário em março e abril não incluiu Palocci –, a defesa do ex-ministro apelou nesta quinta-feira (15) ao relator, ministro Edson Fachin.
Ainda segundo a coluna Expresso, da revista época, os advogados exploraram o fato de que Cármen Lúcia, em relação ao habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse à imprensa que o julgamento não depende dela para ir a plenário, transferindo a responsabilidade ao relator. “Ora, se o habeas corpus preventivo [em favor de Lula] independe de inclusão em pauta, parece óbvio que o caso do paciente [Palocci] possui urgência muito maior, na medida em que a prisão processual perdura por quase dezoito meses”, afirmou a defesa de Palocci.