Postado por Daniel Morais em 29 de mar de 2018
Baiano e integrante do MBL (Movimento Brasil Livre), Eduardo Viana revelou ao Metro1 que o grupo acompanhava o comboio do ex-presidente Lula durante o percurso apontado por petistas como local onde os ônibus foram atingidos por tiros. O grupo, no entanto, afirma nada ter visto.
“Eles não imaginavam, mas nós estávamos na comitiva nesse trajeto, em 80% dele, estávamos chegando em Queda do Iguaçu, quando passamos pela comitiva e entramos, ficamos entre os ônibus, entre o carro dos seguranças do presidente e carros de passeio da comitiva, mas não vimos tensão, reforço na segurança, nada que pudesse sugerir que houve momento de ataque”, afirma.
Viana disse ainda ter “estranhado a conversa de tiro”. “O que vimos foram muitos membros do MST nas estradas, nos entroncamentos, inclusive eles armados com as foices, os facões. A gente desconhece o momento de ataque, parecia que a caravana estava no seu momento mais tranquilo e seguimos. Fizemos esse trajeto acompanhando até dentro da faculdade onde o Lula foi discursar. Acho mais fácil ser uma narrativa que foi criada do que um atentado”.