Postado por Daniel Morais em 23 de jun de 2018
Aproveita, gente! A última noite do Arraiá da Conquista começou já deixando um gostinho de quero mais, no Centro Glauber Rocha. “Organização maravilhosa, com segurança e forró de qualidade. Gostei tanto que vim dois dias e já estou organizando uma caravana de Salvador para vir passar o São João em Conquista no ano que vem”, disse o consultor de empresas Renato Góis, soteropolitano que mora em Conquista há um ano e meio.
O forró, nesta sexta (22), foi iniciado pela banda Chega Mais, um grupo de jovens que cantou Trio Nordestino, Gonzagão e Targino Gondim, entre outros forrozeiros. “Pra gente é maravilhoso tocar na nossa cidade. Não tem como mensurar a alegria”, disse o vocalista Israel Lacerda. Para ele, a Secretaria de Cultura tem apoiado os artistas da cidade. “A programação enaltece os artistas da terra, retribuindo o carinho que a gente tem pela Prefeitura”, afirmou.
Curtindo com amigos, o jovem ator Lázaro Viana achou a festa incrível: “tudo maravilhoso. Cantores excelentes, ótima estrutura e de fácil acesso”. Mais incrível foi o show da banda Amantes do Forró. Animada e cheia de histórias pra contar, a banda levou para o palco, através de cantigas, tradições dos antigos tropeiros da região de Conquista, como o pisar pilão e o boi-bumbá.
Com 17 anos de estrada, a itabunense Forró do Karoá trouxe na bagagem uma seleção de xotes e baiões pra fazer o conquistense dançar. Músicas consagradas por Flávio José, Marinês e Gilberto Gil, além de composições do grupo fizeram parte do repertório.
“A Prefeitura está de parabéns por manter as tradições juninas e do forró. Isso é super importante para mantermos a essência, as raízes, enquanto outras praças estão divergindo tanto do que é de fato o São João”, elogiou o cantor da banda, Vidal Andrade.
As canções derradeiras do Arraiá foram de responsabilidade do cantor e sanfoneiro Cainã e da banda Forró Chegança, que tem a cantora Marlua à frente. Dançando pra espantar o frio até as primeiras horas do dia 23, o conquistense se despediu da festança e ficou o sentimento de “até mais vê”!