A negativa de Cacá Leão (PP), atual secretário de governo da prefeitura de Salvador, para ocupar uma das vices-presidências da Caixa Econômica Federaltambém passou pelo “lado político”. Informações de bastidores apuradas pelo Bahia Notícias dão conta que manter a “resistência” interna no Progressistas a um retorno da relação com o governo do estado pesou na escolha.
O desejo de Cacá seria assumir a vice-presidência de Governo ou de Habitação, sendo disponibilizado para ele a de Negócios de Atacado, fato que o desmotivou a ocupar o espaço. Além disso, o movimento liderado pelo deputado João Leão e parte do PP em romper com o governo Rui Costa (PT), em 2022, fez com que Cacá também não saísse para Brasília. Sem “os Leões” em postos na Bahia, principalmente em Salvador, a legenda teria caminho livre para aderir à atual gestão de Jerônimo Rodrigues (PT).
A bancada de deputados estaduais na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), atualmente, integra a base governista. O líder do bloco, deputado estadual Niltinho (PP) integra o Conselho Político e participa de reuniões e decisões do grupo. Já na seara federal, os deputados possuem certa independência, apesar de alguma relação com integrantes da atual gestão da Bahia, incluindo o presidente Mário Negromonte Jr.
O próprio Negromonte chegou a indicar que a expectativa é que o movimento de chegada de Cacá em Brasília fosse ocorrer. “O nome dele é um dos nomes que a bancada quer. É um nome que atenderia a bancada, não só da Bahia, mas a bancada. Temos um carinho e respeito grande por ele. A expectativa é que venha acontecer”, comentou Mário.