Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relatou quais são os nomes mais comuns no país. De acordo com a pesquisa, os dez nomes mais comuns do país são, do menos comum, para o mais comum: Luiz, Lucas, Carlos, Pedro, Francisco, Antônio, João, Ana, José e Maria.
Dentre os três mais frequentes, o nome Ana representa 3,9 milhões de habitantes, José 5,1 milhões e Maria, nome mais comum do país, 12,2 milhões. Pela primeira vez o IBGE divulgou os sobrenomes mais comuns do país. Os mais populares, segundo o instituto, são Silva, que representa 16,7% do país, e Santos, que representa 10,5%.
As informações foram divulgadas por meio do site Nomes do Brasil, onde é possível consultar as tendências de nomes por décadas e pesquisar dados oficiais sobre qualquer nome ou sobrenome.
Começa nesta segunda-feira (1) a coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Serão mais de 183 mil recenseadores visitando todos os 5.570 domicílios do país. Os recenseadores do IBGE visitarão 89 milhões de endereços sendo cerca de 75 milhões de domicílios.
De acordo com o diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, os primeiros questionários foram respondidos, ainda na madrugada, em Limeira, no interior de São Paulo. A pesquisa nacional é realizada a cada 10 anos e, com base nesse cronograma, deveria ter sido feita em 2020. O Censo foi adiado inicialmente em razão da pandemia de Covid-19. Mas em 2021 sofreu novo adiamento, por falta de orçamento. Após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo federal liberou os R$ 2,3 bilhões necessários para a realização da operação censitária.
As informações do Censo são essenciais para a definição de políticas públicas e para a realização de investimentos públicos e privados. Até o início de novembro, os recenseadores estarão visitando cada um dos domicílios do país, incluindo aldeias indígenas. Além disso, pela primeira vez, os moradores de territórios quilombolas serão contabilizados.
A coleta domiciliar nas áreas indígenas começa em 10 de agosto, e a dos territórios quilombolas, em 17 de agosto. Segundo o IBGE, os primeiros resultados do Censo 2022 estão previstos para serem divulgados ainda no final deste ano. Outras análises e cruzamentos de dados serão divulgados ao longo de 2023 e 2024.