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Na próxima sexta-feira (11), a partir das 14h, na sala 8 do auditório da Fasa, no Boulevard Shopping, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, se reunirá com representantes do Ministério da Saúde e do Instituto de Saúde e Ação Social (Isas), para planejamento das ações de controle vetorial do Aedes aegypti.

O Isas está executando o projeto técnico complementar de vigilância e controle de arboviroses transmitidas por Aedes aegypti: “Mobilização e implantação de novas tecnologias como estratégias de enfrentamento”. O projeto permitirá a localização de áreas sujeitas a novos criadouros do Aedes aegypti em contraste com os casos suspeitos das arboviroses, para subsidiar ações mais precisas de engajamento social, bem como a implantação de novas estratégias de combate às arboviroses, com armadilhas VIG Controle e Sistema de Informações, com foco na vigilância, comunicação social, educação e promoção de saúde.

Segundo a secretária de Saúde, Fernanda Maron, as ações previstas no projeto permitirão um avanço significativo no controle do Aedes aegypti em Vitória da Conquista. “Estamos felizes e esperançosos com esta proposta de intervenção com a utilização de novas tecnologias para o controle vetorial que muito contribuirá para ações já realizadas no município, disse.

Para o coordenador de endemias, Renato Freitas, o apoio do projeto possibilitará a ampliação das ações de controle vetorial no município que se estendem durante todo ano. “Nosso primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), deste ano, foi de 4,4, o que indica que temos um grande número de mosquitos em circulação e coloca toda população exposta aos vírus transmitidos pela fêmea do mosquito. Atualmente, dos 80 bairros que participaram do LIRAa, 54 estão com índice alto”, explicou.

Umas das iniciativas exitosas do município para o controle do vetor, o ouvitrampas, em 17 semanas de implantação das armadilhas já possibilitou a retirada de 311.616 ovos do mosquito em cinco localidades que participam da ação: loteamentos Leblon, Cidade Maravilhosa, Vila da Conquista, Comveima 1 e Campinhos.

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A Bahia registrou uma redução expressiva de 86,1% nos casos prováveis de dengue em 2025. Até o momento, foram contabilizados 7.816 casos, contra 56.042 no mesmo período do ano passado. Para reforçar o enfrentamento às arboviroses, o Governo do Estado investiu mais de R$ 23 milhões desde o ano passado em ações contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os recursos foram aplicados na aquisição de equipamentos, distribuição de kits para agentes de endemias e campanhas de conscientização. Além disso, operações integradas com o Corpo de Bombeiros garantiram a fiscalização de áreas de difícil acesso.

A secretária da saúde do Estado, Roberta Santana, destacou a importância da atuação conjunta entre os governos federal, estadual e municipal para conter a doença. “O Governo do Estado está aberto ao diálogo e pronto para apoiar todos os municípios. No entanto, cada ente precisa fazer a sua parte. As prefeituras devem intensificar as ações na atenção primária, garantir a limpeza urbana para eliminar criadouros e mobilizar a sociedade”, afirmou.

Agora, a Bahia dá um passo adiante no combate à dengue. Entre os dias 17 e 21 de março, o Governo do Estado promoverá uma grande mobilização na região sudoeste, começando por Vitória da Conquista. A ação inclui capacitação de profissionais da saúde, reforço no manejo clínico e intensificação do combate vetorial, garantindo resposta rápida e eficaz para evitar novos surtos da doença.

A programação terá início no dia 17 de março, às 8h, com a abertura oficial no auditório da UFBA, em Vitória da Conquista. O evento contará com a presença da secretária Roberta Santana, além de representantes do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), do Conselho Estadual de Saúde (CES), da Prefeitura de Vitória da Conquista, gestores e especialistas.

Durante toda a semana, médicos e enfermeiros de unidades assistenciais públicas e privadas de Vitória da Conquista, Itapetinga, Guanambi, Brumado, Caetité e Boquira participarão da capacitação sobre manejo clínico das arboviroses. O treinamento abordará identificação de sinais de alerta, tratamento de casos graves e monitoramento de óbitos em cenários de epidemia.

Paralelamente, ocorrerá a capacitação sobre controle vetorial, voltada para supervisores de campo e coordenadores de endemias dos municípios da região. A formação abordará estratégias de combate ao mosquito, técnicas de borrifação, bloqueios mecânicos e o uso correto de inseticidas e equipamentos de controle.

Fonte
Ascom/Sesab
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O Governo Federal anunciou a produção da primeira vacina totalmente nacional contra a dengue, que será de dose única.

A partir de 2026, serão disponibilizadas 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação conforme a demanda e a capacidade produtiva.

O objetivo é atender a população elegível pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) entre 2026 e 2027.

O público-alvo será a população de 2 a 59 anos.

Novo Paraiso

As ações de combate à dengue seguem em todo o município de Vitória da Conquista, principalmente nas localidades onde há maior incidência de notificações e casos confirmados de dengue, chikungunya e zika. Na tarde da última quinta-feira (30), por exemplo, a equipe de bloqueio da Coordenação de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou bloqueio com bomba intercostal fumacê nas ruas do loteamento Alto da Boa Vista. A ação foi necessária por conta do número de notificações na localidade, que registrou 11 casos suspeitos de dengue entre os dias 19 e 25 de janeiro.

Este trabalho ocorre durante todo ano, e tem por objetivo eliminar os mosquitos na sua fase de reprodução, evitando a contaminação de mais pessoas pela doença. “A gente recebe a lista de bairros com notificações e realiza o trabalho com o fumacê”, explica o supervisor geral de Endemias, Albino dos Anjos. Ele aproveitou para esclarecer a diferença deste trabalho para o carro fumacê. “Com a bomba intercostal, nossos agentes podem entrar nos estabelecimentos, se aproximar das residências e assim alcançar um número maior de mosquitos, já o carro fumacê só passa na rua e só pode ser solicitado em período de surto da doença”.

A ação ocorre sempre no final da tarde ou no início da manhã. “Este horário é melhor por conta do sol e também há a possibilidade de encontrar os moradores em suas residências. Enquanto a equipe está fazendo este trabalho, o morador deve abrir as janelas para o inseticida entrar em suas casas”, orienta o agente de endemias, Joval dos Santos Junior.

Quem ficou surpreso com a visita da equipe de bloqueio em sua obra foi o engenheiro Catiego Sousa Xavier. “Este trabalho é muito importante, até porque, ano passado, a gente sofreu bastante, pois, tivemos um grande número de funcionários afastados pela dengue. Então é melhor prevenir do que passar por isso novamente”.

Cuidados

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue com as ações do Plano de Enfrentamento da Dengue e Demais Arboviroses, executado em parceira com o Comitê Técnico Intersetorial das Arboviroses Urbanas, formado por representantes da sociedade civil e de entidades como o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias (Sindacs), o Ministério Público Estadual, o Núcleo Regional de Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Defesa Civil, entre outras instituições.

A população também deve colaborar no combate ao mosquito Aedes aegypti dentro de casa, com eliminação de qualquer acúmulo de água parada que possa servir de criadouro para o mosquito. Medidas simples, como o descarte adequado de lixo, limpeza de caixas d’água e eliminação de recipientes que acumulam água, são fundamentais para reduzir a proliferação do mosquito. Denúncias de situações de risco podem ser feitas ao Centro de Controle de Endemias, pelo número: (77) 3429-7421.

Vacinação

Outra forma de prevenção é a vacina contra a dengue disponível nas unidades de saúde para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Segundo o MS, essa é faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Novo Paraiso

Em 2024, a prevenção à dengue ganhou mais uma aliada, a vacina Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda Pharma e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O imunizante está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias), faixa etária que concentra um grande número de hospitalização por dengue.

O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. Caso a criança ou adolescente tenha sido diagnosticado com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Havendo contaminação por dengue após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

Em Vitória da Conquista, a primeira e a segunda dose estão disponíveis em todas as unidades de saúde. Para ter acesso, a criança ou adolescente deve estar acompanhada dos pais ou responsável, apresentar documento de identificação e a caderneta de vacinação. Segundo dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SiPNI), foram aplicadas, em 2024, 1.071 doses do imunizante (primeira dose).

Gerusa acompanha sua filha no momento da vacina

Gerusa Rosa Araújo levou sua filha Luiza, de 13 anos, para tomar a primeira dose da vacina na Unidade de Saúde da Família Nova Cidade. “Nós precisamos vacinar porque está aumentando muito o numero de casos de dengue na cidade, então, temos que trazer nossos filhos para precaver, porque é uma doença que leva a óbito”, explica Gerusa. Ela lembrou que além da vacina, em casa o cuidado deve ser redobrado. “Para o mosquito Aedes aegypti não proliferar, é  importante manter as vasilhas de água tampadas e os pratinhos de planta com terra”, opinou.

A dengue é um problema de saúde pública no Brasil, principalmente no verão. É uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que causa sintomas tanto leves quanto graves, e pode levar à morte. O mal-estar ocasionado pela doença pode durar até dez dias, mas dependendo do caso, permanece por semanas.

Novo Paraiso

A vacina da dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, que está em análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), protege contra o sorotipo 3 do vírus, versão que tem preocupado especialistas do Brasil. A informação foi dada por Gustavo Mendes, diretor de Assuntos Regulatórios, Qualidade e Ensaios Clínicos do instituto.

Embora o imunizante seja tetravalente, ou seja, tenha sido desenvolvido para gerar proteção contra os quatro sorotipos – DENV-1, DENV2, DENV-3 e DENV-4 -, os cientistas não conseguiram cravar a eficácia contra os DENV-3 e DENV-4 nos primeiros testes. Isso porque, por não circularem de forma significativa no país durante o período do estudo, não houve casos suficientes causados pelas duas cepas para comparação. No entanto, a equipe envolvida no ensaio clínico fez novos testes, e os resultados indicaram que a proteção se mantém para os DENV-3 e DENV-4.

O sorotipo 3 foi o responsável por uma epidemia grande de dengue no Brasil entre 2000 e 2002, mas estava há 17 anos sem circulação no país. Agora, voltou a ser detectado. A preocupação é porque ele é considerado mais virulento, ou seja, pode causar formas mais graves da doença, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, embora a infecção por determinado sorotipo gere uma proteção permanente contra ele mesmo, o paciente continua suscetível a novos casos de dengue pelas três outras versões. Logo, pessoas contaminadas podem ser infectadas novamente, o que costuma ser mais grave.

Novo Paraiso

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou nesta terça-feira (21), o Boletim Epidemiológico das Arboviroses referente à 3ª Semana Epidemiológica, que corresponde ao período de 12 a 18 de janeiro. Neste período, foram registrados 79 casos  suspeitos para dengue, dois para chikungunya e nenhum para zica.  Foram confirmados dois casos de dengue e 77 notificações seguem em investigação. Nesta semana não houve confirmação para chikungunya e dois casos seguem em investigação.

Nas primeiras três semanas epidemiológicas de 2025, foram registrados um total de 212 casos suspeitos de dengue, sendo 14 casos confirmados e 34 descartados pelo critério laboratorial. Estão em investigação 164 casos suspeitos de dengue. Os dados são coletados no Sistema Nacional de Notificação (Sinan).

Cuidados

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue com as ações do Plano de Enfrentamento da Dengue e Demais Arboviroses, executado em parceira com o Comitê Técnico Intersetorial das Arboviroses Urbanas, formado por representantes da sociedade civil e de entidades como o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias (Sindacs), o Ministério Público Estadual, o Núcleo Regional de Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Defesa Civil, entre outras instituições.

A população também deve colaborar no combate ao mosquito Aedes aegypti dentro de casa, com eliminação de qualquer acúmulo de água parada que possa servir de criadouro para o mosquito. Medidas simples, como o descarte adequado de lixo, limpeza de caixas d’água e eliminação de recipientes que acumulam água, são fundamentais para reduzir a proliferação do mosquito. Denúncias de situações de risco podem ser feitas ao Centro de Controle de Endemias, pelo número: (77) 3429-7421.

Vacinação

Outra forma de prevenção é a vacina contra a dengue disponível nas unidades de saúde para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Segundo o MS, essa é faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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O Ministério da Saúde planeja ampliar a vacinação contra a dengue para novos públicos além de crianças de 10 a 14 anos, público atual no Sistema Único de Saúde (SUS). A expansão deve ocorrer até o fim de 2025, com a inclusão de novas vacinas no Plano Nacional de Imunizações (PNI) em 2026, incluindo o imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan, que aguarda aprovação da Anvisa. As informações são da coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles

Se autorizado, o imunizante do Butantan será o primeiro no mundo a proteger contra a dengue com uma única dose, o que promete facilitar a adesão da população. O Brasil já é pioneiro no uso de vacinas contra a doença em seu calendário oficial, e a expectativa é fornecer 50 milhões de doses anualmente para ampliar a cobertura vacinal.

O pedido de registro foi enviado à Anvisa em dezembro de 2024, e sua aprovação reforçará a estratégia nacional de combate à dengue, uma das doenças mais comuns e preocupantes no país. A vacinação em massa deve ajudar a reduzir os surtos sazonais e o impacto sobre o sistema de saúde.

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Secretaria Municipal de Saúde volta a divulgar boletim semanal das arboviroses

Como parte das estratégias de enfrentamento da dengue, zica e chikungunya, doenças causadas pela picada do mosquito Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde e o Comitê Técnico Intersetorial das Arboviroses Urbanas decidiram voltar a divulgar, semanalmente, o Boletim Epidemiológico das Arboviroses, a fim de alertar a população para a importância de eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue.

Segundo dados do Sistema Nacional de Notificação (Sinan), na 50a Semana Epidemiológica (SE), entre os dias 8 e 14 de dezembro, foram  notificados, em Vitória da Conquista, 121 casos suspeitos de dengue, sendo confirmados 31 casos para dengue, 11 descartados para arboviroses e 79 estão em investigação.

Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiólogica, Amanda Lima, quando se analisa a semana anterior (SE 49) é possível identificar um aumento de 70% dos casos prováveis de dengue no município, trazendo um alerta para todos.

“Observamos um aumento significativo de casos suspeitos de dengue nas ultimas semanas, e isso traz um alerta importante para todos nós profissionais de saúde e sociedade. Por isso, faço um chamado a toda a população para intensificarmos os esforços a fim de eliminar os criadouros do mosquito em seus domicílios. Estamos alertando e preparando os serviços de saúde para o diagnóstico precoce e para o manejo clínico oportuno. Também estamos orientando a população sobre os sintomas da dengue e a procurar atendimento médico imediato, caso haja necessidade, evitando o agravamento da doença e o óbito do paciente. Além disso, a equipe de endemias também se encontra no território realizando visitas e ações de bloqueio como estratégia de combate à dengue” explicou Amanda.

Como eliminar o Aedes – Receba bem os agentes de saúde e os de endemia, esvazie garrafas pet, potes e vasos, guarde pneus em locais cobertos, limpe bem as calhas de casa, mantenha a caixa d’água, tonéis e outros reservatórios de água bem fechados, coloque areia nos pratos de vasos de planta, amarre bem os sacos de lixo e não acumule sucata e entulhos.

Sintomas da dengue – Caso sinta febre alta, dores musculares e articulares, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça ou atrás dos olhos, procure a unidade de saúde mais próxima.

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