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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca nesta semana para Buenos Aires, onde participa da Cúpula do Mercosul, marcada para quarta (2) e quinta-feira (3) de julho. Esta será a primeira viagem de Lula à Argentina após a posse do presidente Javier Milei.

O encontro ocorre em meio a tensões geopolíticas globais e à expectativa pela conclusão do acordo entre o Mercosul e a União Europeia. ( Continue lendo → → → )

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Os portais dos principais jornais argentinos amanheceram neste domingo, 7, com manchetes chamando a atenção para as possíveis consequências da visita do presidente da Argentina, Javier Milei, ao Brasil. Os periódicos alertam para possível “ruptura” e “retirada do embaixador brasileiro em Buenos Aires” caso o argentino volte a ofender o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o discurso dele na Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC Brasil), que deve encerrar o evento neste domingo, 7.

Segundo a reportagem do “Clarín”, que afirma ter ouvido fontes da diplomacia brasileira, Lula estaria disposto a “uma represália diplomática muito forte” caso Milei volte a ofendê-lo. O texto cita sobre a possibilidade de o governo brasileiro chamar Julio Bitelli, o embaixador brasileiro no país, para consultas, caso esse cenário se concretize. Se a crise se intensificar, o próximo passo seria a retirada do diplomata da Argentina.

O jornal afirma que uma reação tão forte não ocorreria entre os vizinhos desde 1906, quando o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Barão de Rio Branco, convocou o embaixador em meio a conflitos de demarcação de fronteiras.

O “La Nacion” também traz a mensagem que teria sido transmitida pelo governo de Lula, afirmando que, caso Milei volte a insultar o presidente brasileiro, “seria uma situação grave que poderia ter profundas consequências diplomáticas, como a retirada do embaixador em Buenos Aires, e que complicaria muito a relação bilateral, podendo até levar a uma ruptura de relações, como ocorreu com a Espanha”. O jornal afirma que Milei comentou, internamente, que não tem a intenção de atacar Lula.

Outro portal, o “Pagina 12″, publicou um artigo em que fala que Milei está em uma “conferência ultradireitista” com Bolsonaro, e que é esperado que o argentino “redobre suas críticas à Lula”.

A visita de Milei está sendo vista com serenidade pelo Itamaraty. A diplomacia brasileira avalia dois cenários, um onde o argentino sobe o tom contra a esquerda, como fez em viagem recente aos Estados Unidos, e nesse caso não há risco de mal-estar diplomático.

Outra possibilidade é ele partir para ataques pessoais, como fez na visita à Espanha, gerando uma crise entre os dois países após ignorar o premiê socialista Pedro Sánchez e acusar a primeira-dama de corrupção.

Independentemente do viés adotado, a orientação do Itamaraty é não deixar o governo Lula ser pautado pelo presidente argentino. Prevalece o entendimento de que, se for necessário responder Milei, será por meio de uma manifestação única e firme.

 

Karina Ferreira/Estadão

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Javier Milei foi declarado presidente da Argentina no final da manhã deste domingo (10) pelo Congresso, o que faz parte do rito institucional da passagem de governo. O presidente eleito fez um juramento em uma cerimônia de posse no Congresso Nacional.

Milei foi eleito ao derrotar o peronista Sergio Massa nas urnas em novembro.

Veja um trecho do discurso:

“Hoje começa uma nova era na Argentina. Hoje damos por terminada uma longa e triste história de decadência e começamos o caminho da reconstrução do nosso país”, disse Javier Milei.

“Os argentinos, de forma contundente, expressaram uma vontade de mudança que já não tem retorno. Não há retorno. Hoje enterramos décadas de fracassos e disputas sem sentido. Brigas que só conseguiram destruir o nosso país e nos deixar na ruína. Hoje começa uma nova era na Argentina, de paz e prosperidade”, discursou o presidente.

E acrescentou que “nenhum governo recebeu uma situação pior do que a que estamos recebendo”. Milei disse que “a solução implica, por um lado, um ajuste fiscal (…) que, diferentemente do passado, cairá sobre o Estado e não sobre o setor privado”.

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Os recentes gestos feitos pelo presidente eleito da Argentina, o ultraliberal Javier Milei, a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram vistos com bons olhos por integrantes do Palácio do Planalto. Nos últimos dias, Milei não só afirmou que Lula seria “muito bem vindo” em sua posse, como escalou uma de suas futuras ministras para ir a Brasília conversar com auxiliares do petista.

No domingo (26), a deputada eleita e chanceler designada da Argentina, Diana Mondino, se reuniu, no Itamaraty, na capital federal, com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira.

No encontro, Diana entregou uma carta de Milei a Lula, na qual o argentino convida o petista para a sua posse. O evento está marcado para 10 de dezembro, em Buenos Aires.

No documento, ao qual a coluna teve acesso, o presidente eleito da Argentina diz esperar que o tempo em comum de ambos como presidentes seja de “construção de laços”.

Para ministros palacianos, os gestos de Milei mostram que ele está “saindo do palanque”. Apesar dos gestos, auxiliares de Lula ainda consideram difícil o petista ir à posse.

Durante a campanha eleitoral na Argentina, Milei teceu críticas e ofensas a Lula. O ultraliberal chegou a chamar o presidente brasileiro de “corrupto” e “comunista”.

Conforme noticiou a coluna, Lula avalia enviar com seu representante o vice-presidente Geraldo Alckmin, Mauro Viera ou apenas o embaixador do Brasil na Argentina.

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