Marcos Andrade Construtora
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ALBA - novembro
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Os policiais civis e penais da Bahia iniciarão, nesta sexta-feira (7), uma paralisação por 24h em repúdio ao que denominam “truculenta e ditatorial condução e aprovação da PEC 159/2020. A decisão foi tomada em assembleia nesta terça-feira (4), e pede ainda a reabertura do diálogo com o governo para discutir a pauta de reivindicações da categoria.

Além da paralisação, o coletivo dos policiais decidiu também iniciar, imediatamente e por tempo indeterminado, a “Operação Legalidade”, que visa ações como não diligenciar sem a devida expedição da “ordem de missão” pelos delegados; suspensão do banho de sol dos custodiados nas delegacias; condicionamento da condução de presos para audiências de custódia apenas em casos que o número de agentes da Polícia Civil for maior, entre outros.

Realizada no no auditório do Sindae, nos Barris, a assembleia contou com a presença dos deputados Hilton Coelho(PSOL), Capitão Alden(PSL) e Soldado Prisco (PSC). Durante a votação na sexta-feira (31), o trio votou contra a proposta na ultima sexta-feira (31), quando a PEC foi aprovada numa sessão marcada por grandes tensões.

Foto: Divulgação/ Ascom Sinspeb

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Cerca de 45 funcionários da polícia civil e penal, entre eles investigadores, escrivães e e coordenadores de Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga foram, em comitiva, para a capital Salvador, para mobilização contra a PEC da Previdência Estadual. Eles participarão da assembleia do Sindicato dos Policias Civis do Estado da Bahia (SINDPOC). A categoria reivindica tratamento isonômico em relação aos policiais militares.

Segundo o Sindicato, a PEC 159, aprovada pela deputados estaduais na última sexta (31), compromete a aposentadoria dos policiais civis e penais. A Assembleia da categoria que acontece nesta terça-feira(04), a partir das 9h, serão avaliados os indicativos de paralisação de 48 horas e de greve geral.

Em entrevista ao Redação Brasil, na manhã desta terça-feira (04), José Carlos Ribeiro, policial civil de Conquista, reforçou o pedido isonomia em relação a PM. ” Nessa PEC foi dois pesos e duas medidas. Os policias militares tiveram os benefícios e os civis não”, frisou.

Ele afirmou ainda que, mesmo sabendo que a PEC já foi aprovada, a categoria continuará na luta. “Todo funcionalismo público do estado está enlutado com essa PEC da maldade recém aprovada”, contou.

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