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ALBA - novembro

Vitória da Conquista ganhou, na noite de sexta-feira (22), uma nova emissora de rádio: a Conquista FM 92,5. Considerada uma das mais bem equipadas do Norte e Nordeste, a rádio foi inaugurada em uma solenidade que reuniu a prefeita Sheila Lemos, lideranças políticas, empresários e comunicadores.

Na oportunidade, a prefeita, que participou de programa da rádio ao vivo, destacou: “A Rádio Conquista 92,5 já nasce grande, com grandes comunicadores na sua bancada, pessoas que já têm uma trajetória na comunicação em nossa cidade. Parabenizo o empresário João César por investir em um ramo completamente desconhecido para ele, mas Vitória da Conquista é assim: os empresários são corajosos e apostam na cidade. Tenho certeza de que essa rádio será um sucesso”, declarou a prefeita Sheila Lemos , que estava acompanhada do vice-prefeito Dr. Aloisio Alan e de secretários municipais.

O empresário João César Nogueira Guimarães agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância da emissora para a comunidade: “Esta rádio, que agora celebramos, é um patrimônio de todos nós, da comunidade de Conquista. A Rádio Conquista, como o próprio nome diz, é uma conquista de todos”, disse.

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Na manhã desta segunda-feira (07), foi realizada a inauguração do novo estúdio Rádio Câmara – 90.3 FM. Participaram do evento a Mesa Diretora da Câmara, composta pelo seu presidente Hermínio Oliveira (PODE), o Vice-Presidente Subtenente Muniz (AVANTE), o 1 º Secretário Ricardo Babão (PCdoB), o 2º Secretário Nelson de Vivi (UB) e o 2º Vice-Presidente Adinilson Pereira (MDB) e profissionais da comunicação.
A Rádio Câmara – 90.3 FM, criada com a função de cumprir o importante papel de ser fonte de informações seguras e entretenimento de qualidade para a sociedade e, ainda ser mais um elo entre a Câmara e a comunidade.
Instalada no 1º andar da sede da Câmara, a rádio conta atualmente com dois estúdios modernos para levar à população a melhor programação aliada e uma excelente qualidade de som.
A Rádio opera na frequência 90.3 FM e conta com uma programação de notícias locais e do âmbito nacional, com material vindo direto da Câmara dos Deputados. Além da programação jornalística, ainda há muita música de vários estilos: MPB, pop rock, jazz, música regional, blues e música clássica.
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A prefeita Sheila Lemos  (União Brasil) sancionou na última terça-feira (22) homenagens a duas grandes personalidades que estão na história do Esporte de Vitória da Conquista: Tribuna de Imprensa Herzem Gusmão e Tribuna de Imprensa Edson Maciel de Oliveira, localizadas no Estádio Municipal Lomanto Júnior e no Estádio Municipal da Zona Oeste.

 

Os Projetos de Lei são de autoria do vereador Nelson Vieira Santos, o Nelson de Vivi, do União Brasil.

“Recebemos com muita alegria a homenagem, ele que além de radialista tinha o esporte amador como paixão e atuou por vários anos no Estádio Edvaldo Flores defendendo a Equipe do Humaitá. agradecemos ao vereador Nelson de Vivi autor do projeto e a todos os vereadores que aprovaram, deixando o nome dele gravado na história do esporte amador de Vitória da Conquista”. Afirma Edson José Pereira de Oliveira, ou simplesmente Maciel Júnior, sobre a honraria ao seu pai, Edson Maciel de Oliveira [1.933 – 2.003], dando o nome a Tribuna de Imprensa do Estádio Municipal Edvaldo Flores.

Edson Maciel Pai e Edson Maciel Júnior

 

Assim como o pai, Maciel segue com uma carreira brilhante na Radiofonia Conquistense.

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É com grande pesar que o Blog do Redação informa o falecimento do grande comunicador e professor universitário Nilton Júnior, ocorrido na manhã desta quinta-feira (2),

Ele apresentava o Jornal 107 da Rádio Brasil FM e colaborava com a Rádio da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista.

Nilton também atuava com comunicação política e coordenou a última campanha do ex-prefeito Herzem Gusmão.

Ele estava internado e enfrentando complicações de saúde, mas não resistiu aos agravamentos da doença e, infelizmente, acabou morrendo.

O velório será na PAX Nacional a partir das 10h:30 e o sepultamento está marcado para as 18h no Cemitério da Saudade.

Aos amigos e familiares, os sinceros sentimentos do blog do Redação.

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O rádio conquistense está de luto. Morreu Manoel Messias Melo, um dos mais antigos funcionários da radiofonia conquistense. O lendário discotecário lutava bravamente contra um câncer, que minou suas forças, deixando parentes e amigos inconsoláveis.

Casado com Ilza Patente, ele deixou um enteado, nora e netinha. Faleceu no Hospital São Vicente, onde estava internado há dias. Era uma verdadeira enciclopédia em matéria de músicas, cantores, compositores e amava a profissão. Foi também sonoplasta, e chegou a desenhar cartazes de cinema. Do antigo cine Ritz, onde funcionou a extinta Rádio Clube, foi ainda operador.

Raras vezes se aventurou também como locutor.  O rádio conquistense perde um pouco do seu brilho neste dia.

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A noite desta segunda-feira, 26, foi marcada pela realização da audiência pública em homenagem aos 100 anos do Rádio no Brasil. Fruto da iniciativa do mandato do vereador Nildo Freitas (PSC), a audiência contou com a participação de diversas personalidades do rádio conquistense. “Estamos aqui para celebrar os 100 anos do rádio no Brasil. Rádio é fascinante, eu me sinto muito feliz de fazer parte do rádio de Vitória da Conquista, me sinto muito feliz”, destacou Freitas.


Ainda em seu pronunciamento, Nildo ressaltou a importância social do rádio. “A gente consegue levar não só o entretenimento, mas a notícia. O Rádio tem papel fundamental na nossa sociedade”, disse o parlamentar.

Rádio é algo apaixonante – Pastor Jarbas Moreira, da Nossa Rádio, iniciou a participação dos convidados, representando as rádios evangélicas: “Quero começar com um versículo bíblico que diz: ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda a criatura.  Como pregador afirmo que seria quase impossível alcançar uma quantidade imensa de pessoas se não pudéssemos utilizar um veículo importante como o rádio”, afirmou. Disse ainda que “através dela temos visto o evangelho ser pregado as pessoas, mas também, o entretenimento, as notícias, enfim, uma série de informações. Que Deus abençoe a todos para que possamos prosseguir trazendo informações para nosso público”.  E finalizou dizendo: “Eu sou uma criança no rádio, trabalho há 17 anos e sempre utilizei o rádio, que é algo apaixonante e mesmo não vendo, sentimos o calor das pessoas através das ondas do rádio. Que Deus abençoe a todos”.

O rádio FM tem história – O locutor Maciel Jr ( @macieljr.oficial ) falou representando a Rádio UP FM e lembrou que as primeiras vezes em que esteve em uma emissora de rádio foi levado pelo seu pai, o também locutor Edson Maciel. Ele destacou a história do Rádio FM em Conquista. “Vitória da Conquista tem um débito com a história do rádio FM. A história do rádio AM é lindíssima, mas o Rádio FM de Conquista também tem uma história e ela precisa ser contada”, avaliou.

Ele também ressaltou que o rádio é um veículo com a capacidade para se reinventar e se adaptar a cada nova tecnologia lançada. “Tem 36 anos que estou militando no rádio. Desde operador de áudio até a locução. O rádio se reinventa. A cada dia procura o seu espaço”, finalizou.

O rádio não acaba, porque o rádio é companhia – O diretor da Band FM, Marcos Ferreira, parabenizou o vereador Nildo Freitas pela iniciativa de celebrar uma data tão importante com uma Audiência Pública.  “O rádio é abrangente, é versátil.  Eu acho que se a TV aberta não se reinventar vai acabar. O rádio não. O rádio é companhia: acordamos, trabalhamos, dirigimos, tomamos banho ouvindo rádio. A instantaneidade é que marca o Rádio”, afirmou.  “Trabalhei com grandes profissionais do Rádio em Salvador, como Cristóvão Rodrigues e tantos outros, que me ensinaram muito do que sei hoje, relatou” e finalizou fazendo uma comparação: “No dia que entrei na Rádio Bandeirantes em 1º de junho de 2019, com a alegria de um menino comecei a repostar os programas que fazia e recebi uma mensagem de um amigo de tantos anos dizendo que ficou feliz por ver que eu estava me reencontrando depois de tanto tempo de profissão”.

Rádio é fundamental – Através de um vídeo, Clóvis Junior, locutor que trabalhou no rádio conquistense no início da sua carreira, falou do papel do rádio para a sociedade. “O rádio tem um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade, que ajuda, é solidário, fraterno, que noticia, que alegra com o entretenimento, que presta serviço”, detalhou.

A rádio integrou o município –Washington Rodrigues, diretor da Clube FM, parabenizando o vereador Nildo Freitas pela iniciativa, ele lembrou que “são 100 anos do rádio presente no Brasil, com muita luta, determinação e perseverança dos que começaram tudo isso”.  Lembrando a história, “a primeira transmissão em 16 de Julho de 1889 com o Padre brasileiro Roberto Landell de Moura, aqui no Brasil e anos depois, Roquete Pinto com muita coragem trouxe o Rádio para o Brasil”.  Falar disso é difícil para as pessoas entenderem por que hoje é muito mais fácil com as novas tecnologias, mas quando isso não existia o rádio foi muito importante para transmitir as notícias para todo o país”.

“Em Conquista chegou em 1952 chegou com o senhor Aurelino Novaes que trouxe o rádio para uma cidade eu não tinha eletricidade. Ele trouxe, mesmo sabendo das dificuldades e não parou mais. O Rádio Clube é uma escola de comunicadores e que vai comemorar 70 anos no próximo mês de dezembro”.  A rádio integrou o município. Ela era usada para comunicação entre pessoas da mesma família. As vezes as pessoas tinham que mandar recado para a família na zona rural e isso acontecia através de um bilhete para a rádio e esses recados chegavam até os familiares na zona rural”.

Grande relevância social – O jornalista conquistense Fernando Sodake, hoje na Rede Bahia de Televisão, lembrou que o rádio faz parte da sua historia. “Eu também comecei como radialista aí em Vitória da Conquista”, contou Sodake. Ele fez coro ao discurso de que o rádio é um veículo de grande relevância social. “Ele pode alcançar milhares de pessoas, de forma positiva, informando ajudando as pessoas. O rádio se fortalece cada vez mais”, finalizou.

Estamos diante de desafios importantes – Nilton Júnior, coordenador da Rádio Câmara, fez um retrospecto da importância do Rádio. “Testemunhamos a rádio passar por diversas fases. Desde sonorizar ambientes das lojas, até chegarmos a Rádio Cidade do Rio de Janeiro, que literalmente explodiu em popularidade, mostrando música de qualidade e mudando completamente a cara do Rádio”. Teve uma época que o “locutor de FM chegou a ser estrela, de até ganhar apartamentos, carros, como luva para trabalhar em emissoras”.

“Se o Rádio FM depender da música ela quebra. Não quebrou porque ela descobriu que pode falar. Ao trazer a radio que era AM para FM teve novamente a fala, ganhando esse novamente espaço, disse”. Lembrou que a Rádio, “no começo só tocava música internacional e com muita qualidade, mas com o tempo isso se banalizou e a música nacional então acabou ganhando espaço com grandes bandas nacionais”, registrou. Na minha opinião “estamos diante de dois desafios, talvez os mais potencialmente perigosos: o primeiro diz respeito a ‘tictoquização’ (como eu chamo) da comunicação.  A música está sendo banalizada. As pessoas estão sendo condicionadas a colocar mensagens de poucos segundos, num ritmo alucinante e disciplinando as pessoas a ouvirem apenas algo rápido, superficial, descartável e fútil, e isso é um perigo muito grande. O segundo é a subtração da ideia de mediação entre a mensagem e o consumidor da mensagem. O que tenho ouvido de palavrões, termos chulos, coisas grotescas, desinformação, bobagens, tolices, é impressionante”, finalizou.

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Em todo país, circulam ondas eletromagnéticas que transmitem informações importantes para a garantia de direitos e para a democracia. Tais ondas podem ser decodificadas por pequenas caixas que podem funcionar apenas com pilhas. De tão relevantes, essas caixas têm, a elas, um dia que foi mundialmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco): o Dia Mundial do Rádio, comemorado neste sábado, 13 de fevereiro.

O potencial comunicativo do rádio já foi comprovado em vários momentos ao longo da história. Em um deles, ocorrido em outubro de 1938, milhares de norte-americanos entraram em pânico ao ouvirem, na rádio CBS, o ator Orson Welles alertando sobre uma suposta invasão de marcianos.

Tratava-se apenas de um programa de teleteatro, uma versão radiofônica do livro A Guerra dos Mundos, de H.G Wells. Ao se dar conta do alvoroço entre a população, a emissora teve de interromper o programa para esclarecer o fato aos ouvintes que não haviam assistido a parte inicial da transmissão.

O mais democrático

“O rádio é, sem dúvida, o mais democrático de todos os meios de comunicação. Para desfrutar dele, não há necessidade de pagar internet, nem de ter energia elétrica. Basta ter pilha ou uma bateria”, argumenta o jornalista Valter Lima, âncora, desde 1986, de um dos programas radiofônicos mais longevos do Brasil: o Revista Brasil, da Rádio Nacional, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O aspecto democrático que compõe a essência do rádio é também corroborado pela Unesco que instituiu a data de hoje, 13 de fevereiro, como o Dia Mundial do Rádio.

“A estratégia da Unesco é a de fortalecer o rádio, que é o veículo mais essencial, principalmente nos muitos países onde, seja por conflitos, catástrofes ou por falta de estrutura, não há internet nem energia elétrica acessível para a população. Nesses casos é o rádio que consegue localizar e salvar vidas, justamente por conta da possibilidade de depender apenas de pilha para ser usado”, disse à Agência Brasil o coordenador de comunicação e informação da Unesco no Brasil, Adauto Cândido Soares.

Violência contra radialistas

Adauto Soares acrescenta que o interesse da Unesco em trabalhar neste campo da comunicação está relacionado à visão de que o acesso à informação é parte integrante do direito à comunicação. “Até porque, sabemos, quando um país tem sua democracia atacada, é o direito à comunicação o primeiro a ser silenciado.”

Segundo o coordenador da Unesco, que desenvolve também um trabalho de denúncia de violações de direitos humanos contra jornalistas, os radialistas são as maiores vítimas desse e de outros tipos de violação.

“De um total de 56 jornalistas assassinados em todo o mundo em 2019, 34% atuavam no rádio; 25% em TV; 21% em mídia online; 13% em mídia impressa e 7% em plataformas mistas. Desse total, três mortes ocorreram no Brasil”, disse, citando números do levantamento Protect Journalists, Protect the Truth, publicado pela Unesco em 2020.

Novas tecnologias

A criatividade é uma das características que sempre acompanharam o rádio. Com a chegada de novas tecnologias, em especial, as ligadas à tecnologia da informação, o rádio manteve seu aspecto inovador e continua a se reinventar.

Presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Flávio Lara Resende lembra que muito se falou sobre a morte do rádio, com a chegada da TV. “Foi quando o rádio perdeu espaço. Mas não perdeu importância”, disse.

“Se perdeu alguma importância após a chegada da TV, depois voltou a ganhar [importância] quando apareceram novas plataformas, e ele se reinventou, apresentando programações segmentadas, canais específicos de jornalismo herdados, influenciados e influenciadores da TV”, disse o presidente da Abert.

Rádio Nacional lança perfil na plataforma Spotify. Listas foram criadas com curadoria de radialistas das emissoras da EBC – Marcello Casal Jr/Agência Brasil

“Hoje, com a internet, ouve-se a notícia radiofônica e vê-se os jornalistas que fazem a notícia. O rádio continua a ter grande importância e está aumentando cada vez mais, reinventando-se diariamente”, acrescentou.

Diante da necessidade de se reinventar constantemente, a Rádio Nacional lançou recentemente (no dia 10 de fevereiro, em meio às celebrações pelo Dia Mundial do Rádio) seu perfil na plataforma Spotify no qual o público pode ouvir – onde e quando quiser – “o melhor da música brasileira”. Para acessar o serviço, basta acessar as playlists “É Nacional no Spotify”.

Estatísticas

O Brasil registra 5,1 mil rádios comerciais, 700 educativas, 458 rádios públicas e 4,6 mil comunitárias, segundo o Ministério das Comunicações – Marcello Casal Jr/Agência Brasil

De acordo com o Ministério das Comunicações há, no Brasil, cerca de 5,1 mil rádios comerciais (3.499 na banda FM; e 1325 nas bandas AM, entre ondas médias, curtas e tropicais). Há, ainda, cerca de 700 rádios educativas; 458 rádios públicas; e 4.634 rádios comunitárias.

Na pesquisa Inside Radio, na qual são apresentados aspectos relativos a comportamento e hábitos de ouvintes de rádio, a Kantar Ibope Media constatou que o rádio é ouvido por 78% da população nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas. Além disso, três a cada cinco ouvintes escutam rádio todos os dias. E, em média, cada ouvinte passa cerca de 4h41m por dia ouvindo rádio.

O levantamento avalia também questões relativas à adaptação do rádio à web, bem como novas formas de consumo de áudio, como podcasts e conteúdo on demand.

De acordo com a pesquisa, 81% dos ouvintes escutam rádio por meio de rádio comum; 23% pelo celular; 3% pelo computador; e 4% por meio de outros equipamentos, como tablets.

O crescimento que vem sendo observado na audiência via web demonstra, segundo a Kantar, “a grande capacidade de adaptação do rádio”. Segundo a pesquisa, 9% da população que vive nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas ouviram rádio web nos últimos dias. O percentual é 38% maior do que o registrado no mesmo período de 2019.

Em um ano (entre 2019 e 2020), o tempo médio diário dedicado ao rádio via web aumentou em 15 minutos, passando de 2h40 para 2h55, diz a pesquisa. Além disso, 16% dos ouvintes pesquisados escutam rádio enquanto acessam a internet.

Os podcasts também têm ganhado popularidade. Entre os ouvintes de rádio que acessaram a internet durante a pandemia, 24% ouviram podcasts; 10% aumentaram o uso de podcasts; e 7% ouviram um podcast pela primeira vez.

As chamadas lives também registraram aumento de audiência durante a pandemia, com 75% dos entrevistados dizendo ter começado a assistir lives de shows a partir do início das medidas de isolamento social impostas pela pandemia de covid-19. Ainda segundo o levantamento da Kantar, 75% dos ouvintes de rádio disseram ouvir rádio “com a mesma intensidade, ou até mais”, após as medidas e 17% disseram ouvir “muito mais” rádio após o isolamento.

Preocupação

A associação do rádio com novas tecnologias, no entanto, deve ser vista com cautela, para não acabar inviabilizando o formato tradicional desse tão importante veículo. “Emissoras de rádio hoje são em rede, mas a do interior, com outra realidade, não tem essa capacidade de recurso para investimento, como as grandes redes estão fazendo, em especial, quando transformam rádio em uma nova espécie de televisão”, alerta o jornalista Valter Lima.

Segundo ele, ao condicionar o rádio à necessidade de contratação de serviços como o de internet, perde-se exatamente o aspecto democrático que esse veículo sempre teve. “Uma coisa que achatou o desenvolvimento do rádio, infelizmente, foi o fato de ele estar nas mãos de grupos poderosos que possuem também emissoras de televisão [e, em alguns casos, vendem também serviços de internet]. Isso causa um grande desequilíbrio porque, enquanto as TVs estão com equipamentos cada vez mais modernos, há, no interior do Brasil, muitas rádios ainda operando com equipamentos que já até deixaram de ser fabricados”, acrescenta.

Rádios comunitárias

O radialista destaca também o importante papel que as emissoras de rádio comunitárias têm para as regiões “ainda que pequenas” às quais prestam o serviço. Segundo ele, pela proximidade que têm com suas comunidades, essas rádios estão muito mais “antenadas”, com as necessidades locais, do que os grandes grupos de radiodifusão.

Entre os muitos desafios das rádios comunitárias, Valter Lima destaca a necessidade de elas saírem das amarras burocráticas impostas pela legislação.

“É por causa disso que essas rádios, com serviços tão importantes para suas comunidades, não conseguem ir além daquele pedaço tão pequeno. Há também as dificuldades para conseguirem lucros mínimos, de forma a poderem investir e evoluir”, disse o jornalista.

Programas inteligentes

Valter Lima lembra que toda emissora de rádio precisa de ouvintes, e que, para alcançá-los, sempre teve de recorrer a programas inteligentes, criativos e, sobretudo, participativos.

“O conceito de rádio não é o de ser apenas uma caixinha para ser ouvida quando ligada. Rádio precisa ter participação. Precisa ser um espaço para o público dar a sua opinião aos chamados ‘formadores de opinião’. A TV até dá algum espaço para isso, mas nada se compara ao rádio.”

Lara Resende, da Abert, também vê, na interatividade do rádio, um de seus grandes méritos. “A fidelização do ouvinte de rádio é muito interessante porque ele passa a achar que faz parte do programa. Hoje, inúmeras plataformas permitem comentários. Com isso, o rádio ficou ainda mais participativo”, disse.

Tempo real

Um outro aspecto acompanhou o rádio ao longo de sua história: a rapidez com que a notícia é dada, quase que simultaneamente ao fato noticiado. Anos depois, com a ajuda de equipamentos tecnológicos como celulares e internet móvel, outros veículos ganharam velocidade e deram a esse novo tipo de jornalismo veloz o nome de tempo real.

“O rádio sempre foi e continua sendo o primeiro a dar a notícia. O furo é sempre do rádio. Essa é a nossa rotina. Enquanto o outro veículo está digitando texto ou preparando a transmissão nós já estamos no ar usando apenas um aparelho telefônico”, explica Valter Lima.

“Antes do advento do celular, a notícia era dada por meio dos famosos orelhões. Os repórteres andavam com umas 20 fichas no bolso e um cadeado. Sim, um cadeado para travar o telefone, de forma a inviabilizar seu uso pelo concorrente”, lembra o radialista.

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A Rede Up FM chega em Vitória da Conquista com o formato popular/hits através da frequência 100.1, estação que abrigava a Transamérica desde 2003.

Os programas locais já conhecidos: Bom dia, Camponês; Nave do Bettu Buzina; Hora do Chico; Positividade; Agito Geral e Alvorada Sertaneja vão continuar na grade de programação. E as novidades não param por aí! Em 2021, a programação dá ainda mais um UP ao contar com programas jornalísticos, esportivos e muito mais.

A expectativa foi iniciada na noite da última segunda-feira (30). Em breve você também poderá conferir os programas e programetes da rede com conteúdo de qualidade 24 horas no ar.

A Rádio Up FM 100.1 de Vitória da Conquista (BA) será a primeira afiliada a aderir de forma integral o novo nome da rede gerida pela Agência RF, que tem no comando Robson, conhecido radialista de São Paulo (com passagens por algumas das principais emissoras da capital paulista, inclusive a própria Transamérica).

Além de Robson Ferri você vai poder ouvir locutores já conhecidos como: Roberto Hais, Márcio Cruz entre outros.

AGUARDE GRANDES NOVIDADES NA PROGRAMAÇÃO. A RÁDIO PROMETE DAR UM UP NO SEU NATAL E RÉVEILLON.

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No programa Redação Brasil desta quarta-feira (11), os comunicadores Deusdete Dias e João Melo fizeram diversas homenagens ao radialista Edmundo Macedo, que faleceu  na última terça-feira (10). Clique aqui e saiba mais. 

Macedo era bastante conhecido por sua atuação em emissoras de rádio deste o final da década de 60, quando iniciou na chamada “Velha Guarda” da Rádio Clube de Conquista.  Durante muitos anos ele trabalhou na Rádio Clube e, de acordo com  o radialista João Melo, Macedo integrou a época de ouro do rádio conquistense.

Seu último trabalho foi em uma rádio na vizinha cidade de Guanambi.

 

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No seu quadro diário no programa Redação Brasil a Luciana Nery recebeu em seu Universo Diverso, Jota Menezes. Ele que foi um dos grandes comunicadores da nossa Vitória da Conquista.

A história do Rádio Conquistense contada por um dos seus mais importantes atores. Jota Menezes, que nas décadas de 50, 60 e 70 foi locutor, apresentador, narrador de jogo, operador de áudio e diretor da principal rádio local daquela época. Ele fala sobre a importância do Rádio para a sociedade, a programação, os colegas radialistas e do seu amor pelo rádio.

Ouça a Entrevista:

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