Não será desta vez que o técnico Tite voltará ao Corinthians. Na manhã desta terça-feira, o treinador anunciou que recusou a proposta do clube por questões de saúde.
Em nota oficial, Tite afirma que conversou com a família e decidiu interromper a carreira por tempo indeterminado para cuidar de questões de saúde mental e física, sem dar maiores detalhes.
– Como se tornou público, havia uma conversa em andamento com o Corinthians, mas ela precisará ser paralisada por uma decisão difícil, mas necessária – diz trecho do comunicado do treinador.
Tite se tornou o alvo principal do Corinthians para substituir Ramón Díaz, demitido na semana passada. Segundo o clube, as negociações estavam avançadas:
– As partes ficaram muito próximas do acerto e o treinador era esperado para assinar o contrato e já comandar os trabalhos da equipe nesta terça. No entanto, por uma decisão pessoal, Tite resolveu pausar momentaneamente a sua carreira para cuidar da sua saúde física e mental – informou o Timão, em nota.
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Em (Atos 9:6) e (Gálatas 2:20), o apóstolo Paulo via Jesus como um impostor e, por esse motivo, perseguia os cristãos. Mas, em sua viagem, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu que o deixou cego temporariamente.
– “Senhor, que queres que eu faça?” perguntou Paulo a Jesus, em um ato de humildade.
Aqui, cabe uma reflexão sobre o atual momento do futebol brasileiro. Hoje, ao abrir um site de notícias fiquei estupefato ao ler a seguinte notícia, Mano minimiza Jesus: “com esses jogadores ai, Abel também teria sucesso no Flamengo”. Antes de terminar de ler, pensei! Mano vai passar aperto com os Cristãos… só pode ser ateu! Que nada, movido por um corporativismo de interesses, ele dispara, como uma Naja cuspideira (cobra que usa como defesa cuspir um jato de peçonha nos olhos da presa ou do predador na intenção de cegá-lo), sua arma cheia de peçonha, tentando cegar as pessoas e, com isso, abafar o sucesso do Jesus rubro-negro. Outro dia, em um programa de televisão vi, com esses olhos que a terra há de comer, o Levi Culpi dizer que ”os treinadores estrangeiros é que tinham que aprender com os técnicos brasileiros”. Para falar uma sandice dessa teve ter comido algum alimento estragado em um de seus vários restaurantes, só pode. Penso, também, que alguns desses treinadores têm dificuldade de entender o jogo como ele tem se apresentado, talvez por comodismo, falta de interesse ou mesmo por falta de capacidade cognitiva que, inclusive, faz parte do desenvolvimento intelectual.
Nesse sentido, não é necessário ser um especialista para ver que esses treinadores, os chamados técnicos de ponta, vivem gravitando na orbita dos grandes clubes brasileiros, ficam flutuando, pulando de um clube para o outro e ganhado salários astronômicos. Longe de mim fazer juízo de valor, se eles merecem ou não, se dão retorno ou não, contudo, é uma zona de conforto e, diga-se de passagem, que zona boa essa, Heim!
Assim, como o apóstolo Paulo se rendeu a Jesus, eles deveriam ter o mesmo ato de humildade e, por que não dizer, de sabedoria, aprender como utilizar seus elencos de forma que esses rendam o melhor possível, que o jogo competitivo não necessariamente precisa ser desassociado do futebol bem jogado e que organização tática não seja sinônimo de time defensivo. Até onde vai esta cegueira? Será necessário um feixe de luz divino? Acredito que só um conjunto de forças unindo, dirigentes, torcedores e a mídia, podem atacar de frente esse problema e nos leve, de forma definitiva, para uma mudança de paradigma, reduzindo, assim, o abismo abissal entre nosso futebol e o “esporte” que os europeus estão praticando na atualidade, e que pouco se assemelha com o nosso.
“Jorge vem de lá da Capadócia, montado em seu cavalo, na mão a sua lança, defendendo o povo do perigo das mazelas do inimigo, vem trazendo a esperança…”
Que os Jorges, o Sampaoli e o Jesus, em suas temporadas aqui no Brasil, tragam a lume os treinadores da terra brasilis, pois eles, os jorges, já conquistaram os corações e as mentes dos que amam o futebol arte, independentemente de preferencias. Salve os Jorges!
Até a próxima.
Por: Eduardo Arêas
Administrador, Professor e mestre em Bioenergia
Eu, 55 anos, Vascaíno e apaixonado por futebol, há alguns anos vinha desinteressado pelo nobre esporte bretão, mas, precisamente, depois do fatídico 7 x 1 no mineirão.
Nos anos 60 e 70 tínhamos, aqui no Brasil, vários treinadores estrangeiros, como por exemplo: Filpo Nuñez e Raúl Bentancor, sendo este último, treinador do nosso Conquista da década de 60, daquele timaço que tinha Agra, Naninho e Naldo, Isaac, piolho e Victor. Pois é… meu pai, José Maria Arêas foi conduzido ao cargo de comandante máximo daquele escrete logo após a saída do uruguaio que, por sinal, foi técnico da seleção uruguaia de 1977 a 1979, eita Conquista progressista.
Nesse contexto, a partir da década 90 criou-se, no Brasil, uma reserva de mercado para os técnicos, apoiado por uma parte significativa da mídia. Certo que houve algumas tentativas como foi o caso de Ruedas, Osório, Gareca e outros, mas foram defenestrados nos primeiros resultados negativos, sem, como é de costume, um mínimo de paciência, imagine se o Flamengo demitisse Jorge Jesus quando perdeu por 2×0 para o time do Equador? Ou mesmo os 3×0 para o Baheeea? Teríamos sido privados desse show de bola que estamos assistindo o Flamengo apresentar sob a batuta desse Gajo com cara de pintor Conquistense, demoliu o futebol de resultado o “joga feio mas ganha”, mostrou que se pode jogar com competitividade, com intensidade e jogar bonito ao mesmo tempo… salve Jesus! O messias flamenguista, soube utilizar, diga-se de passagem, o excelente elenco que tem, de forma competentíssima. Outra coisa, cabe também, parabenizar a gestão do rubro-negro, eficaz, eficiente e corajosa. Ô inveja…mas, como diz o adágio popular, “os bons exemplos arrastam”.
Obrigado Jesus, obrigado Flamengo por me proporcionar, sem o clubismo doentio, momentos de contemplação, esse 5×0 em uma semifinal de Libertadores e contra um gigante como o Grêmio, foi algo para entrar para a história.
Confesso que, como bom Vascaíno, tentei secar, mas fui convencido pela razão. Esse sentimento tem menos a ver com a rivalidade e mais a ver com bom senso e com coerência. Apenas tenho receio que, caso o Flamengo não seja Campeão da Libertadores, apareçam as aves de rapina para dizer que está tudo errado, como fizeram com nossas seleções de 1950 e de 1982.
Parabéns Flamengo !
De um Vascaíno apaixonado.
Por: Eduardo Arêas
Administrador, professor e Mestre em Bioenergia.