O corpo do locutor Asa Branca, que morreu nesta terça-feira (4), aos 57 anos de idade, após uma longa luta contra um câncer na mandíbula, será velado na Assembleia de Legislativa de São Paulo. Segundo sua mulher, Sandra dos Santos, a cerimônia será aberta ao público e artista será sepultado no jazigo da família, em Turiabá, interior de SP, onde o artista nasceu.

“Estamos decidindo a urna, providenciando a certidão de óbito para que ele possa ser levado para a Alesp ainda hoje. Amanhã o velório será aberto, e quando terminar, levaremos o corpo para Turiabá”, disse ela.

Asa Branca estava internado desde o sábado (25), no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, em São Paulo, onde tinha fortes dores na região dos tumores e baixa saturação de oxigênia. Desde domingo (2), o locutor de rodeios, famoso nos anos 90, não se alimentava mais nem mesmo por  sonda e não reconhecia mais a família.

Além do câncer, Asa Branca tinha HIV. A morte dele foi confirmada por sua família em  comunicado enviado à imprensa. “É com muito pesar que informo a todos o falecimento do nosso querido Waldemar Ruy Asa Branca dos Santos. Em breve, mais informações”, dizia a nota publicada também nas redes sociais. O comunicado incluiu também uma frase do locutor: “Nunca abandone um amigo, independente de sua situação”.