O Ministério da Justiça da Itália fez o pedido de extradição do atacante Robinho ao Brasil. O atleta foi condenado em última instância, no dia 19 de janeiro deste ano, por estupro no país europeu a nove anos de prisão. O documento havia sido feito em fevereiro, mas só agora foi enviado oficialmente às autoridades brasileiras. A informação foi divulgada pela agência italiana Ansa.

 

Vale lembrar que o Brasil não permite extradição de cidadãos brasileiros. No entanto, com o pedido, Robinho poderá ser preso caso deixe o país.

 

O crime de estupro aconteceu na madrugada de 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Cafe, em Milão. A vítima, uma mulher albanesa, comemorava o aniversário de 23 anos. Robinho, que na época jogava pelo Milan, junto com Ricardo Falco e outros quatro brasileiros foram denunciados por participarem do ato. O grupo já havia deixado a Itália enquanto corriam as investigações e por isso não foram avisados da conclusão. O processo começou em 2016 e teve a sentença em primeiro grau proferida em 23 de novembro de 2017. Robinho não compareceu a nenhuma das audiências do julgamento. A primeira condenação foi no fim de 2020 pelo Tribunal de Justiça de Milão. Até que neste ano, o Supremo Tribunal do país confirmou a decisão contra o atleta e Ricardo Falco. Além da prisão, o atacante ainda terá de pagar uma indenização de 60 mil euros, o equivalente a R$ 372 mil na cotação atual.