Marcos Andrade Construtora
ALBA - SETEMBRO
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Novo Paraiso

Ao longo de 15 anos de trajetória, o Festival Suíça Bahiana (FSB) se consolidou como um espaço plural para a música independente, sem abrir mão de uma de suas maiores tradições: o rock. Desde as primeiras edições, o gênero é presença garantida no line-up, mantendo vivo o espírito underground que deu origem ao festival e, ao mesmo tempo, dialogando com nomes que conquistaram projeção nacional.

 

Na edição de 2025, que acontece nos dias 18 e 19 de outubro, no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, essa característica vem com força total. Do clássico pop rock do Nenhum de Nós (RS) ao peso e engajamento do Black Pantera (MG), passando pelo indie da Vivendo do Ócio (BA), o público poderá transitar por múltiplas vertentes do gênero.

 

line-up também abre espaço para bandas que carregam a potência da cena independente nacional contemporânea. Do Rio de Janeiro, chegam Canto Cego e Drenna. De Brasília, Kidsgrace  aporta com uma sonoridade alternativa e atual, enquanto a Flor ET (RS) leva ao palco um rock experimental e intenso. A diversidade se completa com a força do “caatincore” da Dona Iracema, prata da casa, e da amazonense Jambu (AM), além da apresentação de Pipa, que representa a nova geração do rock local.

Para Jajá Cardoso, vocalista da Vivendo do Ócio, é essencial que o Festival Suíça Bahiana mantenha espaço para o rock dentro de uma programação plural. “A Bahia é a terra de todos os ritmos. O rock nacional nasceu aqui com Raul Seixas e o estado nunca deixou de revelar boas bandas. Por isso, é muito gratificante estar em um festival que abraça essa diversidade musical”, afirma. 

Já para Drenna, que se apresenta pelo segundo ano consecutivo no evento, o FSB se consolidou como um espaço de conexão. “O Suíça Bahiana virou um verdadeiro ponto de encontro. Fortalece a cena, aproxima artistas do Brasil inteiro do público e faz o rock ecoar ainda mais forte”, comenta.

A presença maciça do gênero reforça a vocação histórica do FSB. Nomes como Supla, Nasi, Dead Fish, The Baggios, Cascadura, Far From Alaska e Nervosa já marcaram passagem pelo festival em edições anteriores. “A presença de tantas bandas de rock nesta edição não é coincidência ou feita de forma forçada. Na verdade, é um reflexo natural de uma cena que está se renovando e que sempre foi forte em Vitória da Conquista”, afirma Gilmar Dantas, idealizador e produtor do FSB.

Confira a programação completa:

SÁBADO (18/10)

Cayarí (BA), Orquestra Conquista Sinfônica convida Elomar (BA), Laiô (BA), J. Velloso & Recôncavo Experimental (BA), Osala (MG), ChingyKlean (Nigéria), Oderiê Y As Flechas (BA), Cabokaji (BA), Bione (PE) e Nenhum de Nós (RS).

DOMINGO (19/10)

Pipa (BA), Tiquequê (SP), Kidsgrace (DF), Drenna (RJ), Canto Cego (RJ), Dona Iracema (BA), Jambu (AM), Black Pantera, Flor ET (RS) e Vivendo do Ócio (BA).

15 anos do Coletivo Suíça Bahiana

Reconhecido oficialmente pela Lei Municipal nº 2.415/2020, o FSB é promovido pela Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista (PMVC) e pelo Coletivo Suíça Bahiana, que também completa 15 anos de atuação em 2025. Criado para fortalecer a cena autoral e alternativa no interior da Bahia, o coletivo já realizou mais de 200 eventos, como as Noites Fora do Eixo Conquista, Sexta Básica, Conversas Infinitas e o Festival Devaneios Sonoros, além de comandar o Selo Piripiri.