A Acelen, empresa de energia proprietária da Refinaria de Mataripe, informa que houve redução do preço da gasolina de 10,7%, do diesel S-10 em -4,5% e do S-500 em -5,5%. Os preços dos produtos seguem critérios de mercado, considerando variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo. A empresa ressalta que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado.
Foto: Divulgação
A Acelen, atual proprietária da antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), anunciou nesta quinta-feira (16) um reajuste de 3,2% no preço do litro da gasolina para as distribuidoras na Bahia. Com a mudança, o valor praticado agora parte de R$ 6,13.
Ouvintes da Rádio Metropole relataram que alguns postos de Salvador já estão aplicando o novo preço nas bombas. Antes do reajuste, o litro da gasolina era encontrado a partir de R$ 5,94 na capital baiana. Segundo a empresa, os preços dos combustíveis seguem critérios de mercado, levando em consideração variáveis como o custo do petróleo — adquirido a preços internacionais —, a taxa de câmbio e os custos de frete.
Essas flutuações podem fazer com que os valores variem para cima ou para baixo. Ainda em nota aoMetro1, a Acelen reforçou ainda que adota uma política de preços transparente, fundamentada em critérios técnicos e alinhada às práticas internacionais do setor.
Três dias após o Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras da Bahia (Sindipetro) denunciar o risco iminente da falta de combustível e gás de cozinha (GLP) no Estado por conta da interrupção na operação de algumas unidades da Refinaria de Mataripe, que estariam paralisadas como consequência das fortes chuvas que caem na Bahia desde o início deste mês, a Acelen, empresa privada que administra a refinaria, alegou que as unidades responsáveis pela produção de gasolina e GLP, “encontram-se em manutenção não-programada, o que reduziu a capacidade produtiva”.
Em nota enviada, nesta segunda-feira (22), a Acelen pontuou que está adotando todas as medidas possíveis visando reduzir a possibilidade de impacto no fornecimento dos produtos, “o que inclui compra de carga extra de GLP para reforçar os estoques e suprir o fornecimento durante a parada não-programada”.
A Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, informou que o preço da gasolina vendida para as distribuidoras terá um reajuste de 13,3% em Salvador. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28). De acordo com a assessoria de comunicação da refinaria, o preço da gasolina vendida para os postos de combustíveis saiu de R$ 2,943 para R$ 3,334.40. De acordo com o Sindicato do Comercio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (SINDICOMBUSTIVEIS), cada posto decide se vai repassar ou não o reajuste no valor do combustível. Em um posto localizado na Avenida Paralela, em Salvador, o preço do combustível saiu de R$ 5,89 para R$ 6,29, ou seja, ficou 40 centavos mais caro. Sobre os reajustes, a Acelen informou que os preços dos produtos produzidos na Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, a cotação do dólar e o frete.
A nova política de preços da Petrobrás e a redução dos valores dos combustíveis no País não terão o mesmo impacto para os moradores da Bahia graças à privatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em Mataripe, pelo governo Bolsonaro.
A refinaria da Bahia controlada agora pela Acelen, também anunciou queda no valor da gasolina e do diesel a partir da última quinta-feira (18). No entanto, a redução foi bem menor em relação ao país.
A Acelen, holding de energia da Mubadala Capital, o braço de private equity do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, controla a Refinaria da Bahia, que foi vendida pela Petrobras. A unidade responde por cerca de 12% da capacidade de produção nacional, com 290 mil barris por dia. A refinaria abastece cerca de 80% do mercado na Bahia e 42% no Nordeste.
A política de Paridade de Preços Internacionais (PPI) adotada pela Petrobrás nos governos de Temer e de Bolsonaro dolarizou o preço dos combustíveis no Brasil. O que o presidente Lula (PT) faz agora, cumprindo uma promessa de campanha, é reduzir os preços.
A empresa privada informou em comunicado que não adotará a decisão da estatal e manterá o seu modelo, que segue em consideração variáveis como custo do petróleo, dólar e frete, em consonância com as práticas internacionais de mercado.
No caso da gasolina produzida pela Acelen, o valor do litro passou R$ 2,78 para R$ 2,64 nesta quinta-feira, uma queda de 5%. A redução da Petrobrás foi de 12,57% no país.
A empresa anunciou que o preço do diesel passou de R$ 3,11 para R$ 3,08 hoje. Trata-se de uma queda de 0,9%. Já a redução da Petrobrás foi de 12,71%.
Na última quarta-feira (17), o Procon da Bahia notificou a multinacional. O órgão quer que a Acelen explique o alinhamento com a nova política de preços dos combustíveis adotada pela Petrobras. O Procon quer saber objetivamente se a refinaria vai acompanhar os valores praticados pela Petrobras, após o anúncio da mudança na política de preços da estatal, principalmente, com relação à redução dos custos de comercialização da gasolina, diesel e gás de cozinha, e quais as justificativas para o comportamento seguido pela empresa.