Postado por Daniel Morais em 06 de maio de 2018
O presidente interino dos Correios, Carlos Fortner, declarou que a decisão de fechar agências próximas umas das outras está mantida, mas que ainda analisa quais terão as atividades encerradas.
No sábado, a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, revelou que a diretoria da empresa aprovou em fevereiro, em reunião sigilosa, proposta de fechamento de 513 agências e demissão de servidores. Fortner nega que o número esteja fechado. Diz que pode aumentar ou diminuir a depender do estudo que ele mandou fazer e que pode ficar pronto nesta semana.
Ele quer analisar uma a uma as agências que estão na lista da degola. “Não é cabível numa empresa que quer ser modernizada, que quer se atualizar, que quer estar saudável, ter uma agência a 50 metros uma da outra, gastando com dois imóveis e assim por diante… Copacabana (RJ) tem agências a um quarteirão da outra.
Não faz o menor sentido isso”, diz. Sobre demissões, ele afirma: “Evidentemente que o fechamento da agência, no limite, vai implicar sim a liberação de excedente de mão de obra.” Filiado ao PSD, mesmo partido do ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, Fortner diz não saber quando será efetivado no cargo. A diretoria dos Correios e o conselho de administração aprovaram proposta de fechamento de agências e demissões dos servidores no início do ano. O senhor era um dos vice-presidentes que aprovaram a proposta. Quando as agências começam a ser fechadas? O documento fala a partir de maio.
Fonte: Estadão Conteúdo