A Bahia é a segunda maior produtora de cachaça do Brasil, com muitas marcas ganhadoras de prêmios nacionais, inclusive nas primeiras colocações, o que eleva o Estado a um status privilegiado, que em sua cadeia produtiva que implica em geração de empregos, renda, impostos e valorizaçaação do mercado. As marcas, todas preocupadas em oferecer o máximo de qualidade, se reuniram em Vitória da Conquista na Vila Rota da Cachaça durante a 52ª Exposição Agropecuária de Vitória da Conquista, festa onde os apreciadores da cachaça tiveram a oportunidade de experimentar destiladas orgânicas, artesanais, fabricadas sob rigores de excelência.

Na feira, aconteceu o encontro das Mulheres na Cachaça, formada por produtoras, apreciadoras, donas de bares e restaurantes, blogueiras, jornalistas, que são consumidoras e apoiam a iniciativa, e que realizam encontro mensal para degustar, fazer harmonizações com pratos diversos, trocar experiências e que ainda, solidárias, reunem donativos para serem entregues a instituições filantrópicas.

“Como temos muitas associadas aqui da região sudoeste e chapada diamantina, próximas de vitória da conquista, nós tivemos um encontro muito bonito, com mulheres que vieram de Caculé, Piripá, Livramento, Paramirim, Abaíra, Rio de Contas e Medeiros Neto, um leque de mulheres produtoras que nem sempre estar em Salvador, de modo que fizemos esse encontro regional aqui em Vitória da Conquista, que foi lindo, foi muito lindo”, explica Vânia Oliveira, sócia da organização.

Outro grande momento da Vila foi o Dia de Saint Patrick, que atraiu grande público do parque com o som da Bernardino Band, deixando o espaço completamente lotado e que na abertura oficial contou com a partricipação do presidente da Coopmac, Jaymilton Gusmão. “Muita gente veio prestigiar a festa, consumir a cerveja, a cachaça e alguns que não conheciam o que era a Rota da Cachaça ficaram apaixonados”, explica a administradora. “A prova disso foi a manhã deste domingo. Quem desconfiava ou tinha um preconceito da cachaça, já estava aqui para comprar quando os stands nem estavam abertos ainda. Foi muito bom”, comemora.

Segundo Vânia a Exposição Conquista ajudou a quebrar paradigmas, em função do preconceito preconceito contra a cachaça. “A gente conseguiu mostrar ao conquistense que cachaça não é pra bebum, cachaça é para apreciadores e nós estamos aqui com produtos que não vão trazer melfícios, pelo contrário, são cachaças com registro,
premiadas, de qualidade, que se consumida com respeito ao seu organismo, lógico, você nunca vai ter problemas. A cachaça é pra degustação, para a reunião de amigos, para a cosntrução de drinks, harmonização com comidas regionais que podem ser acompanhadas tanto da cachaça branca como a ouro”, explica.

Buscando difundir ao máximo a produção e fabricantes da Bahia, Vânia diz que a cachaça baiana é um produto que muita gente não conhece, mas que é de extrema qualidade. “Por isso que estamos circulando e fomos muito bem recebidos pelo conquistense, que realmente abraçou a Rota da Cachaça com muito carinho”.