Os ministros da Economia, Paulo Guedes, e do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, voltaram a torcer o nariz um para o outro nas últimas semanas. A relação dos dois é marcada por atritos desde o início do governo Bolsonaro, em 2019.

Dessa vez, de acordo com a coluna do Igor Gadelha, da Metrópoles, um dos principais motivos para os desentendimentos tem sido o caminho para bancar o Auxílio Brasil.

Enquanto Guedes se preocupa em viabilizar o programa dentro do teto de gastos e com compensação financeira, Onyx, por sua vez, tem se aliado a ala política que defende que é preciso aumentar o valor do benefício, mesmo que para isso seja preciso furar no teto.

O Auxílio Brasil é o novo programa social que pretendesubstituir o Bolsa Família. O benefício tem três modalidades: para primeira infância, famílias com jovens de até 21 anos de idade e para a complementação de famílias que não conseguirem sair da extrema pobreza.

A intenção do governo é iniciar os pagamentos desse novo programa em novembro deste ano. Os novos valores ainda não foram anunciados, mas a expectativa é de um aumento de, no mínimo, 50% sobre o valor médio do Bolsa Família, que atualmente é de R$ 189.