Postado por Verônica Ferraz em 20 de fev de 2022
A recente declaração do pastor evangélico Silas Malafaia, que afirma que o eleitorado evangélico não vota nem em Lula e nem em Sergio Moro para Presidente da República, contradiz sua posição assumida em 2006, quando apoiou ativamente a reeleição do petista. A amarga relação entre o Silas e o PT é, na realidade, fruto de um jogo constante de casamentos – tanto com a direita quanto com a esquerda, e divórcios políticos em busca de maior autoridade, que marcam um longo jogo eleitoral praticado pelo pastor em busca de poder.
O casamento de Malafaia com o PT não começou em 2006, mas em 2002, quando o partido procurou articular com lideranças evangélicas para conseguir apoio em sua campanha. Silas Malafaia se tornou ávido defensor do governo Lula, sendo recompensado em 2003 com um posto no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, junto ao pastor Nilson Fanini.