A advogada do Vitória no julgamento ocorrido nesta terça-feira (27), no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-BA), Patrícia Saleão, ressaltou que não há provas contra o rubro-negro que comprovem que o time forçou o fim do Ba-Vi ocorrido no dia 18 de fevereiro. Durante a fase de discurso da defesa, ela argumentou que os vídeos apresentados que mostram o técnico Vagner Mancini se comunicando com o zagueiro Ramon, onde ele supostamente dá a ordem para o zagueiro Bruno Bispo forçar o segundo amarelo e ser expulso do jogo, são inconclusivos.

“O treinador falou aqui que passa instruções aos seus jogadores o tempo todo. E pelos vídeos apresentados se mostra que Bruno Bispo não entrou em contato com Ramon em nenhum momento. Não podemos concordar com isso. Não tem prova cabal que isso ocorreu. Não há prova que Mancini passou a orientação para o atleta. Quando Ramon sai, ele passa perto, mas não se comunica com Bruno. Não temos outro pedido, senão a absolvição”, declarou a advogada.

Ainda segundo ela, durante sua atuação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), as images não são mostradas com o áudio para evitar que os julgadores sejam induzidos a uma fala. “O que vimos aqui foi o comentário de uma pessoa que narrava a partida. Esse tempo todo que trabalho no STJD, os vídeos são apresentados sem áudio para não influenciar os julgadores”, disse.

Fonte: Metro 1