Postado por Verônica Ferraz em 13 de maio de 2024
Presidente aparece com 47%, enquanto Jair Bolsonaro, inelegível, tem 39%. Seu potencial substituto, Tarcísio de Freitas, aparece com 24%, mas pode chegar a 40%
A pesquisa Genial/Quaest sobre a próxima eleição presidencial revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui o maior potencial de votos entre todos os potenciais candidatos para 2026. No levantamento da Quaest, os eleitores puderam declarar intenção de voto em oito pessoas além de Lula. Dos entrevistados, 47% afirmaram que votariam para reeleger o petista daqui a dois anos.
Entretanto, outros nomes também foram avaliados na pesquisa. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é o segundo nome com maior potencial de votos, obtendo 39% de apoio dos entrevistados, embora uma maioria de 54% tenha indicado que não votaria nele. Vale ressaltar que Bolsonaro está impedido de disputar um cargo público até 2030, segundo determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devido a práticas consideradas como abuso de poder político.
Além disso, outros candidatos foram mencionados na pesquisa. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do PT, recebeu apoio de 32% dos entrevistados, enquanto a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi escolhida por 10% dos entrevistados.
Fora do espectro petista, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é apontada por 28% dos eleitores como o melhor nome para enfrentar Lula em 2026. Entretanto, sua alta taxa de rejeição, com 50% dos entrevistados indicando que não votariam nela, pode ser um obstáculo em uma possível candidatura.
O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), também surge como uma opção, com 24% de preferência no cenário sem Bolsonaro, mas pode chegar a 40% com apoio declarado do ex-presidente. No entanto, sua rejeição é 20 pontos porcentuais menor do que a de Michelle. Tarcísio, ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, ainda é desconhecido por quase quatro em cada dez eleitores, o que é considerado um ativo eleitoral.
Esses dados foram coletados em uma pesquisa realizada entre os dias 2 e 6 de maio, ouvindo 2.045 brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. A fonte da notícia é a Genial/Quaest.