Postado por Verônica Ferraz em 13 de jul de 2022
A família desconfiou que ela estivesse com dengue. “Várias pessoas pegaram dengue lá em casa. Minha filha estava com dor de cabeça e febre. O médico medicou a Andressa e ela veio embora”, contou a mãe.
Indo para o hospital pela segunda vez, ainda em Itaporã (MS), onde morava, Andressa foi encaminhada para um hospital de Dourados, que fica a apenas 16,8 km do primeiro município. Segundo a nota da Fundação, ela deu entrada no dia 15 de junho com histórico de crise convulsiva e suspeita de comprometimento neurológico grave.
Depois de quase um mês de internação, a jovem veio a falecer no sábado, 09, depois de ter cinco paradas cardíacas, disse a mãe dela. De acordo com Maria Aparecida, um médico da instituição disse à família que a infecção generalizada, que causou a morte da jovem, pode ter sido provocada pela inflamação do piercing que ela colocou dias antes dos primeiros sintomas.
No entanto, a nota oficial do hospital afirma que é impossível realizar essa ligação. “Não é possível afirmar que a evolução do quadro clínico da paciente até seu óbito tenha referência com a colocação do piercing”, destaca o comunicado que foi divulgado nesta terça.