O vereador Nildo Freitas (PSC) discutiu sobre as questões do lockdown, toque de recolher e transporte público superlotado em Vitória da Conquista. A fala aconteceu durante a Sessão Ordinária desta quarta-feira (03), através do Sistema de Deliberação Remota (SDR), da Câmara Municipal de Vitória da Conquista.

Nildo Freitas destacou não ser totalmente contra o lockdown, mas afirmou que a medida não vai resolver o problema da pandemia. Ele afirmou que é preciso chamar a atenção para algumas questões que vêm acontecendo em Vitória da Conquista. “Não vai adiantar fechar parte do comércio considerada não-essencial para conter o avanço da Covid, se a população anda em ônibus coletivos superlotados”, disse Nildo. É preciso fiscalizar. É preciso estar atento a isso”, completou.

Freitas destacou o Projeto de Lei Ordinária nº 22 de 2021, que dispõe sobre a obrigatoriedade de afixação de dispensadores contendo álcool em gel antisséptico 70% no Transporte Público Municipal enquanto durar a pandemia.

“Nós sabemos que a higienização destes ônibus coletivos é feita no ponto final. Está lá um funcionário que faz a limpeza superficial do ônibus, na parte interna. Mas e o trajeto bairro a bairro? Onde o cidadão está entrando neste ônibus? Eles acabam ficando vulneráveis e ao risco de contaminação”, justificou o vereador, que também cobrou da prefeitura que sejam colocados mais ônibus à disposição em linhas que possuem maior demanda e fluxo de passageiros, justamente para não permitir que os ônibus não andem superlotados, colocando em risco a vida da população.

Nildo Freitas também denunciou que há locais de grande circulação de pessoas na cidade que deixaram de aferir a temperatura, com o termômetro infravermelho, para permitir a entrada das pessoas.

Toque de Recolher – Nildo questionou a efetividade do toque de recolher: “Até chegar o horário dessas pessoas retornarem para casa, elas já estavam aglomeradas em festas, nos quatro cantos da cidade, em bares… E nós não estamos vendo uma fiscalização mais eficaz por parte da prefeitura nesse sentido”, disse Nildo.

Por fim, o vereador relatou uma situação na qual uma pessoa havia procurado atendimento no posto de saúde em seu bairro, mas que não foi atendida.  “Essa pessoa, inclusive, já diagnosticada com Covid-19, procurou atendimento nesta unidade de saúde para passar pelo médico e receber uma receita com a medicação adequada. Infelizmente, não atendida”, finalizou Freitas.