Sem previsão de que o governo conseguirá os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência, o presidente da câmera, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretende engavetar o projeto e transferir o ônus da derrota para o Palácio do Planalto. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, caso não ocorra o apoio de 308 dos 513 deputados para aprovar a proposta, o parlamentar não deve agendar uma nova data para a apreciação do projeto. O discurso adotado será de que a reforma ficará como “legado” para o novo presidente da República. A medida se deve à irritação com as declarações do presidente Michel Temer dizendo “ter feito sua parte” para que a reforma avançasse no Congresso. Diante disso, caso não haja votos suficientes, o deputado planeja fazer um discurso duro, criticar a articulação do Planalto.