A Receita Federal pediu uma apuração em seus sistemas para tentar identificar investigações em dados fiscais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de seus três filhos, suas duas ex-mulheres e de Michelle Bolsonaro.

 

A solicitação foi feita pelo fisco, em 2020, ao Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), responsável por armazenar os dados dos sistemas da Receita. As informações são da Folha de S. Paulo.

 

A apuração também investiga dados fiscais de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ele é apontado como principal peça do esquema de “rachadinha” no antigo gabinete do senador na Assembleia Legislativa.

 

Além de Queiroz, o levantamento atingiu membros da família de Bolsonaro, a exemplo de suas duas ex-mulheres.

 

A pesquisa custou cerca de R$ 490 mil à Receita, pagos ao Serpro. O valor foi publicado pelo Metrópoles nesta quarta (2).

 

Em setembro de 2020, advogadas de Flávio Bolsonaro pediram ao Serpro uma apuração sobre o senador, com a intenção de saber ele o perfil tributário do senador havia sido acessado indevidamente.

 

No mês anterior, a defesa de Flávio levou ao presidente Jair Bolsonaro uma denúncia de que uma suposta organização criminosa instalada na Receita pesquisou de maneira ilegal o perfil do senador, para dar munição ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no relatório do caso Queiroz. A denúncia anularia o caso Queiroz, caso comprovada.