A família de Inadelma da Silva Santos, que faleceu no dia 13 de outubro de 2018, após o bar do qual era proprietária,  está denunciando um absurdo: mais de um ano e quatro meses após sua morte, o corpo dela ainda não foi enterrado e segue no IML de Vitória da Conquista sem liberação.

O problema é que o corpo ficou carbonizado durante o incêndio não permitindo a identificação por meio do reconhecimento e do teste de DNA convencional. Para que a identificação seja possível, é preciso que seja feito um DNA ósseo, contudo, a máquina do IML que permite fazer a coleta para o teste está quebrada e não existe previsão para que seja consertada. Sem identificação, o corpo não pode ser liberado para a família.

Nota do DPT Salvador

A Assessoria de Comunicação do Departamento de Polícia Técnica (DPT) informa que o corpo da suposta Inadelma da Silva Santos está sob a guarda do DPT esperando o resultado do exame de DNA para confirmar a identidade da vítima.

O DNA é a última possibilidade de identificação humana, ele só é realizado quando não são possíveis as identificações pelas impressões digitais ou pela arcada dentária, que são mais rápidas.

Por sua complexidade e pela demanda, não apenas para identificação humana, como também nos casos de crimes sexuais e contra a vida, o DNA, requer um maior prazo para conclusão.

Nos casos de corpos carbonizados, putrefeitos ou ossadas, com frequência os exames são processados por técnicas diferentes, muitas vezes com repetições, até se alcançar resultados aceitáveis estatisticamente.

Não temos, portanto, como estabelecer um prazo específico para liberação.

ASCOM-DPT

No Redação Brasil desta quinta-feira (13) a jornalista Andréa Póvoas, ouviu a prima de Inadelma, a senhora Bene Hipólito que fala sobre as providências tomadas.