Os dados ainda apontaram que as pessoas com relógio biológico noturno apresentaram mais chance de desenvolver diabetes

Pesquisadores das universidades Northwestern, nos Estados Unidos, e Surrey, na Inglaterra, concluíram, após analisarem a relação entre mortalidade e hábitos de sono, que as pessoas que têm o costume de se deitar tarde possuem mais mais chances de desenvolver problemas de saúde.

Para chegar ao resultado, o levantamento comparou, por seis anos e meio os dados de 433.268 adultos britânicos com idades entre 38 e 73 anos, captados da base de dados do sistema de saúde britânico, o UK Biobank. O estudo descobriu que a taxa de mortalidade das pessoas que declararam ser mais ativas no período noturno foi 10% maior.

Os dados ainda apontaram que as pessoas com relógio biológico noturno apresentaram mais chance de desenvolver diabetes, problemas gastrointestinais e respiratórios, além de distúrbios psicológicos. Uma dos autores do estudo, Kristen Knutson, professor de neurologia da universidade Northwestern, explicou à rede CNN que a causa estaria no descompasso entre o relógio biológico e a vida cotidiana.

Fonte: Metro 1