O Ministério da Educação (MEC) vai destinar cerca de R$ 32 milhões para formação de professores, elaborar material didático e construir centros educativos no território yanomami. Os projetos têm como objetivo reconstruir políticas de ensino para a comunidade assolada por uma crise humanitária.
De acordo com o MEC, vão ser construídas quatro casas-escola, um centro para formar professores e dez espaços de saberes autogestão, usados para conectar o ensino e a cultura yanomami.
Nos espaços, os indígenas poderão fazer rituais e compartilhar saberes ancestrais. A ideia é fortalecer o contato dos yanomamis com a própria cultura.Dos R$ 32 milhões investidos, R$ 18 milhões vão ser destinados para a formação de professores. A etapa ficará sob responsabilidade de Marilene Alves Fernandes, que integra a diretoria de pesquisa e pós-graduação do campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima ( IFRR).
De acordo com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), apenas 1% dos docentes yanomamis tem ensino superior, menor cifra entre etnias indígenas. A maior parte dos professores que atuam nas escolas também não completou o ensino médio ou magistério.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou neste sábado (2), já com quatro dias de atraso, a lista dos candidatos pré-selecionados na segunda chamada da oferta de bolsas da edição 2024 do Programa Universidade para Todos (Prouni).
A lista, que estava prevista para ser divulgada na última terça-feira (27), está disponível no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Com a divulgação atrasada, houve alteração também no prazo para entrega de documentação do candidato pré-selecionado, que vai até o dia 12 de março. A apresentação pode ser feita presencialmente na instituição de ensino ou por meio eletrônico.
Caso o candidato não seja selecionado nas duas chamadas, poderá manifestar interesse na lista de espera nos dias 18 e 19 de março. A divulgação da lista de espera está prevista para o dia 22 de março.
O governo federal demitiu nesta segunda-feira (5) o diretor de Apoio à Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Alexsander Moreira.
A GloboNews apurou que o governo decidiu demitir Moreira na última quinta-feira (1º). A exoneração, no entanto, só foi publicada no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira.
A demissão de Moreira do MEC ocorre dias depois de uma operação da Polícia Federal contra um grupo suspeito de fraude em licitação e lavagem de dinheiro em Alagoas por meio da compra de equipamentos de robótica.
A chefia do MEC, apurou a GloboNews, decidiu demitir Alexsander Moreira por entender que o agora ex-diretor pode ter se omitido e não atuado para impedir os supostos desvios.
Na Operação Hefesto, a PF investiga possíveis crimes ocorridos entre 2019 e 2022 na compra de kits de robótica para 46 municípios no estado de Alagoas com verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
A investigação apontou que a licitação para compra dos kits incluía, de forma ilegal, restrições para direcionar os contratos a uma única empresa, a Megalic. Segundo a PF, foram desviados com o esquema R$ 8,1 milhões.
Após definir as datas do próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Ministério da Educação instituiu que os candidatos deverão usar máscaras desde a entrada nos locais de prova até a saída. A medida vale tanto na prova impressa quanto na digital
A regra foi instituída em uma retificação do edital do Enem 2020, publicada nesta sexta-feira (31). O documento indica que os participantes poderão levar máscara reserva para fazer a troca durante a aplicação, uma vez que o exame costuma durar mais de cinco horas.
Segundo informações do G1, o único momento em que a retirada do equipamento é permitida é na identificação do estudante. As exceções, quando o uso de máscara é dispensado, são para pessoas com autismo, deficiência intelectual, deficiências sonoras ou outras deficiências que impeçam o uso adequado da máscara.
Como já anunciado anteriormente, as provas impressas do Enem serão nos dias 17 e 24 de janeiro. Já as provas digitais serão em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Os resultados serão publicados a partir de 29 de março.
A meta para as matrículas no ensino superior, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), deverá ser atingida só em 2041 – 17 anos após o previsto, de acordo com uma projeção feita pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes).
A análise foi feita com base no ritmo de crescimento das matrículas até 2018, considerando o Censo da Educação Superior, e o crescimento da população nesta faixa etária, conforme o IBGE.
Considerando o impacto da pandemia na educação, o cenário poderá ser ainda pior. Com o aumento do desemprego, a redução da renda, mudanças propostas na reforma tributária e em programas de acesso ao ensino superior, Sólon Caldas, diretor-executivo da Abmes, afirma que a consequência será um “apagão” na mão de obra qualificada dentro de cinco anos, período médio de duração da graduação.
Ao todo, as instituições privadas correspondem a 73,7% das matrículas no ensino superior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o PNE, 33% dos brasileiros entre 18 e 24 anos deverão estar no ensino superior até 2024, mas no ritmo que as matrículas estão, o percentual deverá ser alcançado quase duas décadas após o previsto.
Sólon Caldas, diretor-executivo da Abmes, cita ao menos quatro fatores que podem contribuir para a queda de matrículas no ensino superior e a formação de jovens:
Com informações do G1
O Ministério da Educação anunciou nesta quarta-feira (8) as novas datas da provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A primeira prova será no dia 17 de janeiro de 2021 e a segunda prova em 24 de janeiro de 2021.
O Exame estava previsto para npvembro deste ano, mas houve pressão da sociedade e de parlamentares para a o adiamento das provas em virtude da pandemia do novo coronavírus. A notícia foi anunciada em entrevista coletiva com representantes do MEC e do Inep.
Durante a entrevista, foi afirmado que a data levou em conta os alunos da rede pública. O adiamento do exame era um pleito principalmente desses estudantes que, na sua maioria e ao contrário dos alunos da rede privada, estão desde o início da pandemia sem auxílio de aulas e professores.
O MEC e o Inep afirmaram ainda que medidas sanitárias serão adotados para garantir a realização da prova com segurança.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nessa quarta-feira (1°) que dará internet gratuita para alunos de universidades e institutos federais em situação de vulnerabilidade, para que possam acessar as aulas remotas enquanto durar a pandemia.
A expectativa inicial é atender a 400 mil estudantes e, depois, chegar a 1 milhão. A iniciativa tem parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC). O custo total não foi divulgado.
Segundo o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, 40% destes estudantes estão no nordeste.
Vogel afirma que não se trata de internet liberada e gratuita: as universidades e institutos federais deverão definir os sites e sistemas nos quais os estudantes terão acesso gratuito.
O MEC divulgou nesta quarta as diretrizes para a volta às aulas presenciais. Entre elas, estão o uso de máscaras, distanciamento social de 1,5 m, estímulo a reuniões online e afastamento de profissionais que estejam em grupos de risco.
Apesar da divulgação do documento, ainda não há uma data prevista para a volta às aulas presenciais em todo o país, suspensas desde março.
Segundo o balanço do MEC, ao menos 10 universidades estão com atividades remotas, 5 com atividades parciais e 54 com atividades suspensas.
Entre as medidas, estão:
Fonte: G1. com
O Ministério da Educação (MEC) tornou sem efeito a portaria assinada pelo ex-ministro Abraham Weintraub, que acabava com incentivo a cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação.
A revogação foi publicada no início da madrugada desta terça-feira (23), no Diário Oficial da União, e foi assinada pelo ministro interino da pasta, Antonio Paulo Vogel de Medeiros.
A medida do dia 18 de junho foi o último ato de Weintraub no ministério. No dia seguinte ele viajou para os Estados Unidos, desembarcando em Miami no sábado (20).
A medida foi criticada pelo Congresso e também foi alvo do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (SFT). Ele deu prazo de 48 horas para a Advocacia Geral da União (AGU) se manifestar sobre a ação.
A portaria também recebeu críticas da Associação Nacional de Pós-graduação (ANPG). Segundo o organismo, a medida afetaria instituições que ainda não haviam implantado programas de cotas.
FONTE: G1.com
Uma portaria pública nesta quinta-feira (18) no “Diário Oficial da União” revoga a indução de ações afirmativas em cursos de pós-graduação – como o acesso a negros, indígenas e pessoas com deficiência. Tais ações foram instituídas em outra portaria, do próprio MEC, em 2016.
Acesse a portaria aqui
A portaria desta quinta é assinada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e já está em vigor. A mudança ocorre em meio a protestos em todo o mundo contra o racismo e por respeito.
Segundo Associação Nacional de Pós-graduação (ANPG), a medida vai afetar instituições que ainda não haviam implantado programas de cotas. A associação afirma que, ainda assim, as universidades poderão continuar com os programas implementados ou criar outros, com base na autonomia universitária. A entidade afirma que tentará reverter a medida.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirma que a revogação da medida não afeta as regras internas de cada instituição federal de ensino.
De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 25,2% dos jovens brasileiros com entre 18 e 24 anos estavam cursando ou já haviam concluído o ensino superior em 2018. No recorte racial, o índice é de 36,1% para brancos e de 18,3% para os jovens negros (pretos ou pardos).
Com informações do G1
Sem aviso prévio, o Ministério da Educação alterou o prazo para as inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2020 para os dias 7 a 10 de julho. O prazo original começaria nesta terça-feira (12) e seguiria até a sexta-feira (19).
No Twitter, o ministro Abraham Weintraub informou que o edital será publicado nos próximos dias no Diário oficial da União. Acrescentou ainda que, até o momento, as isntituições públicas já dispinibilizaram 51 vagas,incluindo a oferta de cursos a distância.