FESTIVAL DE INVERNO  2025
CORTINA E CIA COLCHÕES
ALBA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA
Parque Real - Bairro Planejado

O ano de 1964 seria marcado para sempre na história brasileira. A coincidência do dia 1º de abril ser o marco da idade das trevas da sociedade pindoramica veio por um acaso, mas a simbologia do dia com o fato histórico pode estar mais ligado do que refletimos. O primeiro momento em que vemos na história ocidental o nome “Idade das trevas” vem do período em que os dórios invadiram a península balcânica e transformaram uma sociedade em ascensão em uma dominada pelo medo e a violência. Assim, consequenciou o período da diáspora grega, onde com medo os helenos passaram a utilizar seu conhecimento marítimo e passaram por um processo de êxodo populacional que marcaria a queda de seu desenvolvimento no território e o espalhamento da cultura grega nas sociedades do mediterrâneo. Este é o momento em que os historiadores utilizam as odisseias de Homero para entender melhor o que se passava naquele contexto marcado por um declínio e submissão.

Para a arqueologia e a historiologia, os contos populares e as ficções são de extrema importância para entender o pensamento social daquele povo ou cultura estudada. Como no exemplo que expliquei, foi fundamental os contos homerísticos no estudo da formação da sociedade daquela época. No cenário político e social que se encaminhava o Brasil no ano de 1964 e após, não seria diferente utilizar a cultura para entender o que acontecia na realidade escondida pela elite que usurpou até os direitos mais básicos de uma República Democrática. E dentre vários Homeros que o Brasil foi capaz de produzir na ditadura, Glauber Rocha foi o que fez mais questão de mostrar para seu povo e o mundo o que realmente acontecia na “República” das Bananas.

Glauber Rocha e o verdadeiro cinema brasileiro

Glauber Rocha nasceu no dia 14 de marçode 1939 em uma família protestante de Vitória da Conquista — BA e foi alfabetizado em seus primeiros anos de vida pela mãe Lúcia Rocha. Ingressou no colégio Padre Palmeira e no ano de 1947 mudou-se para a capital baiana, Salvador. Se formou no Colégio 2 de Julho e depois ingressou na Faculdade de Direito da Bahia — hoje a UFBA. Em sua vida escolar já começava seus estudos de teatro e escrevia e atuava e na faculdade, entrou para um grupo de cineastas amadores.

Sua carreira no cinema começou no curta Um Dia Na Rampa, quando colaborou na produção de Luiz Paulino dos Santos, além de produzir outros como diretor principal como O Pátio (1959) e Cruz na Praça (1960). Glauber tomou uma decisão ousada quando largou o curso de direito e decidiu investir na carreira de cineasta, mas foi nessa decisão que o diretor já mostrava o que seus filmes mais tinham de característico: o risco que o diretor sempre levava em suas histórias e posições.

Glauber Rocha sempre demonstrou em suas entrevistas que queria um novo cinema no Brasil. Uma reformulação pela cultura, um cinema que mostrasse a realidade crua e que fosse anti-imperialista. Assim ele criaria um movimento que seria um marco cultural como o da Semana de Arte de 22, uma arte que não só fosse brasileira, mas uma arte que fosse cruelmente brasileira. O Cinema Novo.

“Mas esse problema de colonização cultural é um problema complexo do Brasil porque inclusive a vanguarda da intelectualidade brasileira, é colonizada pela ideologia norte-americana. De forma que o problema de cinema é um problema trágico porque os empresários não compreendem o problema industrial, os intelectuais são colonizados, o governo encara o cinema com desconfiança.”

O protesto do cineasta no Festival de Veneza de 1980 mostra muito bem isso. Após perder para Louis Malle, o diretor foi nas câmeras em “bom” italiano dizer algumas verdades sobre a nova fase do cinema que andava de lado a lado com a ascensão do neoliberalismo:

“Eles que são pobres e decadentes, reacionários!(…)Porque meu filme é muito superior a isso! Meu filme fala do futuro, do novo mundo. Com uma ideologia e uma linguagem novas. Foi demais para esses críticos decadentes que gostam de Louis Malle, de Hitchcock e de toda esta merda que está aí!”

O protesto do cineasta no Festival de Veneza de 1980 mostra muito bem isso. Após perder para Louis Malle, o diretor foi nas câmeras em “bom” italiano dizer algumas verdades sobre a nova fase do cinema que andava de lado a lado com a ascensão do neoliberalismo:

“Eles que são pobres e decadentes, reacionários!(…)Porque meu filme é muito superior a isso! Meu filme fala do futuro, do novo mundo. Com uma ideologia e uma linguagem novas. Foi demais para esses críticos decadentes que gostam de Louis Malle, de Hitchcock e de toda esta merda que está aí!”

Seu primeiro longa foi Barravento (1962), premiado no Festival de Karlovy Vary, Tchecoslováquia. Seu primeiro filme de longa metragem seria o que Rocha mais trabalharia nos seus filmes mais premiados e reconhecidos da carreira, no caso, a vida das comunidades esquecidas da Bahia e a tentativa de quebrar as correntes da submissão das classes mais prejudicadas brasileiras. O filme foi um choque para os críticos brasileiros e a elite. Mas não seria nem perto do barulho do próximo filme do baiano.

Deus e o Diabo na Terra do Sol: a vida do sertão nordestino na visão dialética

Três meses após o golpe militar brasileiro, Glauber Rocha lançaria o que muitos consideram sua obra prima. Deus e o Diabo na Terra do Sol é a mistura de vários elementos que compõem a cultura nordestina. Mas de jeito nenhum é romantizada ou estereotipada, o que foi o caso de várias representações dessa cultura principalmente por uma classe intelectual sudestina e elitista.

Um dos maiores exemplos de como o sertanejo nordestino era visto como um ser diferente aos olhos do Estado está na obra Os Sertões (1902) de Euclides da Cunha. O carioca vindo de uma base militar e extremamente aristocrático em sua escrita, descreve os acontecimentos da quarta invasão do exército na Guerra de Canudos (1896–1897) de maneira especificamente científica. Apesar de em sua época o Brasil estar sofrendo uma influência do positivismo e eugenismo — e Euclides ser um homem de sua época — o jeito em que o ex-militar descreve os jagunços, é quase como se o mesmo estivesse descrevendo um rato de laboratório:

“Convindo em que o meio não forma as raças, no nosso caso especial variou demais nos diversos pontos do território as dosagens de três elementos essenciais. Preparou o advento de sub-raças diferentes pela própria diversidade das condições de adaptação. Além disso (é hoje fato inegável) as condições exteriores atuam gravemente sobre as próprias sociedades constituídas, que se deslocam em migrações seculares aparelhadas embora pelos recursos de uma cultura superior. Se isto se verifica nas raças de todo definidas abordando outros climas, protegidas pelo ambiente de uma civilização, que é como o plasma sangüíneo desses grandes organismos coletivos, que não diremos da nossa situação muito diversa ? Neste caso — é evidente — a justaposição dos caracteres coincide com íntima transfusão de tendências e a longa fase de transformação correspondente erige-se como período de fraqueza, nas capacidades das raças que se cruzam, alterando o valor relativo da influência do meio. Este como que estampa, então, melhor, no corpo em fusão, os seus traços característicos. Sem nos arriscarmos demais a paralelo ousado, podemos dizer que, para essas reações biológicas complexas, ele tem agentes mais enérgicos que para as reações químicas da matéria.”
E apesar de fazer elogios aos moradores de Canudos como homens fortes e considerar isso de todos os sertanejos do nordeste, estava bem longe do que Euclides considerava como raça pura — a branca neste caso (lembrando que Euclides da Cunha foi formado pela escola politécnica militar, ou seja, suas influências são positivistas que no caso, tentava descrever uma sociedade avançada aos padrões europeus).

Com o tempo, a cultura do sertão foi jogada como secundária para uma recém república que começou um breve processo de urbanização. Foi aí que cada vez mais o sertanejo foi mostrado como um estereótipo de várias visões preconceituosas e negativas, como o exemplo do personagem Jeca Tatu de Monteiro Lobato.

O processo que estava ocorrendo de subjugação dos que viviam à margem do Estado nunca foi um problema para uma intelectualidade que sempre surgiu de famílias influentes do Brasil. Mas o Cinema Novo de Glauber Rocha vinha justamente para quebrar a visão que a elite dava sobre o Brasil, e sim mostrar a visão do povo.

Deus e o Diabo na Terra do Sol é bastante teatral e místico, mas a experiência do teatro de Rocha é o que deixa as coisas mais interessantes e visualmente mais complexas. O uso da religião católica é presente explicitamente e implicitamente. No caso explícito, as figuras religiosas estão sempre presentes para demonstrar a forte presença da cultura católica do sertão nordestino — e principalmente de forma crítica — e no implícito a dialética do purgatório.

O purgatório seria a síntese do céu e o inferno, a virtude e o pecado. As almas que precisam passar ainda por um processo de purificação e que, entretanto, não irão para o inferno. Porém, o purgatório é um lugar de sofrimento em que a alma precisa superar para chegar no paraíso.

A igreja católica não descreve o purgatório como um Estado de Espírito. Todavia, o clero da Idade Média e a Divina Comédia de Dante popularizaram o purgatório como um espaço, apesar de metafísico, um lugar. A perspectiva que o diretor escolheu foi a mais comum, a segunda, afinal o que importa para o filme não é a explicação da igreja pela teologia e sim pelo povo.

E o sertão, nesse caso nordestino, é realmente mostrado como um purgatório real. Onde apesar do sofrimento parecer um inferno, o estado em que os protagonistas Manuel e Rosa estão vivendo é de um abandono e de várias tentativas de uma salvação.

A salvação que os protagonistas encontram se mostram dialéticas também. O messianismo pregado por Sebastião e o Cangaço de Corisco.

Após matar o coronel da região, Manuel e Rosa fogem da roça de onde moravam para tentar achar algum destino para suas vidas. O messiânico Sebastião entra em cena mostrando para um povo carente que ele iria levá-los para uma terra sem seca e sofrimento. Manuel já perdeu sua face de herói da história quando se une ao movimento, liderando a parte da força de uma seita que o líder era um religioso que ocultava sua face perversa. A dialética entra quando percebemos que Sebastião apesar de ser um homem que lidera um destino para a vida daqueles sofridos jagunços, é na verdade um louco que em algumas cenas realiza sacrifícios humanos como o de um bebê e de uma mulher, nesse caso Rosa. A mulher então consegue matar Sebastião e fugir com Manuel para frente, realmente vivendo apenas o cenário da secura e solidão daquele sertão esquecido pelo Estado.

Novamente eles encontram um possível refúgio, dessa vez seguem um lado que seria a antítese do messianismo, o cangaço. No bando de Corisco, Manuel ganha o apelido de Satanás e aceita a promessa imediatista dos cangaceiros de acabar com os ricos para que um dia os pobres não passem fome. Porém, a face perversa dialética aparece novamente, o cangaceiro Corisco se mostra um homem que também é perverso e cruel. E em um confronto com o pistoleiro Antonio das Mortes, todo o cangaço, menos Manuel e Rosa, é morto e resulta na fuga novamente dos protagonistas.

Corisco, Manuel e Rosa

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O governo federal anuncia, nesta quinta-feira (10), um decreto para reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos populares e menos poluentes.  O lançamento vai correr em cerimônia no Palácio do Planalto às 15h30 e deve ser anunciado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

Nomeado de “Carro Sustentável”,  o programa vai durar até o final de 2026. A intenção é beneficiar veículos 1.0 flex, movidos a etanol ou gasolina e com menos de 90 cavalos de potência, que hoje pagam alíquota de 7% de IPI, como Fiat Argo, Cronos e Kwid. As versões 1.0 turbo devem ficar de fora.

Critérios como potência, eficiência energética, combustível e reciclabilidades serão analisados, além da exigência de ser produzido no país para reduzir as alíquotas,. O desconto será no imposto cobrado e não haverá limite de preço do carro.

Ao menos 11 modelos disponíveis no país atendem aos critérios: todas as versões de Renault Kwid e Fiat Mobi; configurações de entrada de Chevrolet Onix e Onix Plus; Citroën Basalt e C3; Fiat Argo; Hyundai HB20 e HB20S; Volkswagen Polo e Tera.

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Um impulso irresistível de arriscar. A sensação de que, desta vez, a sorte vai acertar. Um descontrole nos gastos que se acumula, como se o próximo palpite pudesse pagar todos os prejuízos anteriores. É assim que o vício em apostas, denominada como ludomania, age e se espalha: em silêncio, gradativamente, mas com efeitos devastadores. Na Bahia, os sinais de alerta já se acumulam, inclusive, nas unidades de saúde. Não por coincidência, cresce também a presença das famosas bets no dia a dia dos baianos.

Casos dobram na rede pública

Dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), apontam que o número de atendimentos por dependência em jogos de azar na Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da Bahia cresceu 142,86% entre 2023 e 2024. Foram sete atendimentos contra 17, respectivamente. Só no primeiro semestre de 2025, já foram nove novos registros. O transtorno é classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como grave.

Entre os anos de 2022 e 2025, 21 unidades da Raps na Bahia relataram atendimento a pessoas com uso problemático dos jogos, somando 41 ocorrências com registro do código CID F.63, correspondente à ludopatia.

“O jogo, que antes era algo feito por diversão, vira uma necessidade, uma compulsão. A pessoa aposta mesmo quando já perdeu muito, mesmo quando sabe que vai se prejudicar. Ela entra num ciclo de repetição: joga, perde, sente culpa, promete parar e volta a jogar”, explica o psicólogo Iago Argolo.

Vício disfarçado 

O formato chamativo dos aplicativos e o uso de celebridades e influenciadores como garotos-propaganda são algumas das características que contribuem para mascarar e, ao mesmo tempo, alastrar o problema. O apostador não se enxerga como viciado, mas sim como alguém tentando uma chance — e perdendo, de novo no final.

“A questão do jogo, que traz euforia quando ganha e depressão quando perde, é uma montanha-russa de emoções que não é saudável para ninguém. Viver com uma pessoa dessa é muito complicado, é um problema muito complexo”, disse um dos participantes da comunidade Jogadores Anônimos, em Salvador, que se identificou com as iniciais GS.

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Após testes operacionais, sistema está em operação

Com investimento de R$ 99,5 milhões, oriundos dos recursos próprios, a Embasa concluiu os testes operacionais do novo Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA) Anagé, que atenderá cerca de 40 mil habitantes do território Sudoeste Baiano, região historicamente afetada pela escassez hídrica. Nesta primeira fase, a obra contempla as cidades de Anagé, Caraíbas, Maetinga e Presidente Jânio Quadros, além de localidades rurais na área de influência desses municípios.

O novo sistema percorre 75,8 quilômetros em rede adutora para levar água tratada de Anagé até Presidente Jânio Quadros, passando pelos municípios de Caraíbas e Maetinga. Para isso, foi construída uma nova estação de tratamento com capacidade para tratar 130 litros de água por segundo e uma nova captação na Barragem de Anagé, com vazão de 126,5 litros por segundo. Também foram construídas cinco estações elevatórias, estação de tratamento de lodo e implantado reservatório com capacidade para armazenar até um milhão de litros.

Para o diretor de Empreendimentos da Embasa, Christiano Bressy, a obra significa um marco importante para a qualidade de vida da população e desenvolvimento social em uma região com escassez hídrica, que assola os mananciais de abastecimento. Uma 2ª etapa, cujo projeto está em andamento, interligará a captação na Barragem do Champrão e ampliará a oferta futura de água para os municípios de Condeúba, Cordeiros e Piripá.

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A operação Combustível Legal identificou a comercialização de diesel fora das especificações previstas na legislação em quatro postos localizados nos municípios de Capim Grosso e Senhor do Bonfim. A irregularidade foi detectada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), um dos órgãos que compõem a operação, após coleta dos produtos armazenados nos tanques e análise em laboratório. Os postos foram autuados pela ANP.

O chefe adjunto do escritório da Agência em Salvador, Vanjoaldo Lopes, explicou que foram coletadas oito amostras de combustíveis para realização de análises laboratoriais, e em quatro deles foram identificadas não conformidades que descumprem o estabelecido na legislação e comprometem a qualidade do produto. “Serão lavrados autos de infração contra os respectivos postos que estavam fornecendo estes combustíveis aos consumidores”, afirmou.

Nesta etapa, a Combustível Legal vistoriou 68 postos em quatro municípios da região Norte do Estado: Juazeiro, Jaguarari, Senhor do Bomfim e Capim Grosso. A operação reúne órgãos das esferas estadual e federal, com o objetivo de fiscalizar a regularidade no comércio de combustíveis e outros itens em postos de toda a Bahia. O Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-Ba) e a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-Ba) também identificaram irregularidades e aplicaram sanções a estabelecimentos fiscalizados.

*Outras autuações*
A ANP autuou um estabelecimento por comercializar gasolina comum em um bico identificado como de gasolina aditivada. A Agência também lavrou autos de infração em 12 postos devido a irregularidades como utilização de recipiente não autorizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e ausência de termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol para aferição da qualidade) e de outros instrumentos para análise de combustíveis, entre outras.

Treze postos foram notificados ainda, pela ANP, para apresentação dos Livros de Movimentação de Combustíveis (LMC) e das notas fiscais de aquisição de combustíveis. “Após o prazo legal estipulado, esses documentos serão analisados e será avaliada a contabilização dos combustíveis adquiridos e comercializados. Em caso de irregularidades, haverá lavratura de novos autos de infração”, explicou Vanjoaldo Lopes.

*Ibametro*
Nesta etapa, o Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro) interditou cinco bicos de combustível por mau funcionamento, emitiu três autuações por display de bomba queimado e 155 notificações por irregularidades como mangueira danificada, ausência de inscrições obrigatórias, instalação elétrica irregular e protetor do mostrador de bomba danificado.

*Procon-Ba*
A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-Ba), por sua vez, emitiu seis autuações por irregularidades como venda de mercadorias vencidas, produtos expostos sem preço e falta de informações obrigatórias aos consumidores.

*Sefaz-Ba*
Já a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-Ba) apreendeu duas máquinas de cartão de crédito e débito (também conhecidas como POS – point of sale) que não estavam cadastradas no mesmo CNPJ do estabelecimento. O suporte da operação foi garantido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-Ba), por meio da Companhia Independente de Polícia Fazendária (Cipfaz).

*Penalidades*
Segundo o diretor de Fiscalização do Procon-Ba, Iratan Vilas Boas, o estabelecimento no qual se constata tipo de irregularidade responde de acordo com a infração cometida. “Cada órgão tem uma punição específica. Interdição de equipamentos, do estabelecimento como um todo e multas fazem parte do rol das penalidades possíveis de serem aplicadas”.

O coordenador de Petróleo e Combustíveis da Sefaz-Ba, Olavo Oliva, explicou que a Operação Combustível Legal acontece mensalmente em diversas regiões da Bahia. “É um trabalho minucioso de proteção do consumidor, já que detecta situações reais de inconformidades principalmente no que diz respeito ao cumprimento dos requisitos de qualidade e de quantidade na comercialização de combustíveis e outros produtos”, afirmou.

*Como denunciar*
Os consumidores que identificarem suspeitas de irregularidades em postos de combustíveis localizados no Estado da Bahia podem encaminhar queixas à operação Posto Legal por meio do serviço Disque Denúncia Bahia, disponível nos telefones 71 3235-0000 (Salvador e RMS) e 181 (interior).

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Um tribunal espanhol condenou na quarta-feira (9) o técnico da seleção brasileira Carlo Ancelotti a um ano de prisão por não pagar impostos sobre receita de seus direitos de imagem quando era técnico do Real Madrid em 2014, informou o tribunal de Madri em um comunicado. Ancelotti, que comandou o Real Madrid de 2013 a 2015 e entre 2021 e 2025, foi absolvido de acusação semelhante sobre 2015, pois o tribunal não conseguiu provar que ele permaneceu tempo suficiente na Espanha para incorrer em dívidas fiscais, acrescentou o tribunal. Ele se mudou para Londres após a demissão do Real Madrid em maio de 2015. De acordo com a lei espanhola, qualquer pena inferior a dois anos por um crime não violento raramente exige que um réu sem condenações anteriores cumpra pena de prisão. O ex-técnico de Bayern de Munique, Milan e Chelsea, de 66 anos, é a mais recente celebridade do futebol a ser investigada e condenada pela autoridade fiscal espanhola por suposta fraude fiscal.

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Na noite desta terça-feira (08), por volta das 23h40, uma guarnição do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) da 80ª CIPM realizou uma significativa apreensão de entorpecentes no município de Cândido Sales, no Sudoeste baiano. Durante patrulhamento de rotina, os policiais visualizaram um indivíduo em uma bicicleta saindo de uma residência em atitude suspeita. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito jogou uma sacola e tentou fugir. Após acompanhamento, a guarnição conseguiu abordá-lo e encontrou com ele uma certa quantidade de drogas. Em continuidade à ação, os militares retornaram ao ponto onde a sacola havia sido abandonada. No interior do imóvel, foi localizada uma grande quantidade de drogas já fracionadas, prontas para comercialização, além de uma balança de precisão. Todo o material, juntamente com o acusado, foi apresentado no Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP), em Vitória da Conquista, para a adoção das medidas cabíveis. Material apreendido: 1,620 kg de maconha prensada; 34 pinos de crack; 45 invólucros de cocaína e 01 balança de precisão.

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A contagem regressiva começou! Barra da Estiva vai celebrar seus 98 anos com uma programação inesquecível entre os dias 12 e 15 de julho, reunindo fé, emoção, cultura e muita música boa. A cidade promete viver momentos históricos, com shows de artistas consagrados que irão marcar para sempre esta edição especial de aniversário. A abertura da festa, no dia 12, será com a cantora gospel Bruna Karla, emocionando o público com louvores como “Meu Advogado é o Meu Senhor”. No dia 13, é a vez do romantismo e da sofrência de Tayrone, com sucessos que embalam corações apaixonados. E no dia 14, a cidade vai tremer com a energia do rei do axé, Bell Marques, puxando o trio elétrico com clássicos como “Se me chamar eu vou” — um verdadeiro presente para o povo de Barra da Estiva! Além das atrações principais, o palco será tomado por shows de Rei da Cacimbinha, Paola Costa e Chiclebom, garantindo a animação até o último minuto. Pela primeira vez, Barra da Estiva recebe juntos esses três grandes nomes da música nacional, em uma festa pensada para todas as idades e gostos, celebrando com alegria e orgulho quase um século de história da cidade. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Barra da Estiva, com apoio do Governo Federal – Ministério do Turismo e do Governo do Estado da Bahia – Secretaria de Turismo. Uma celebração que reforça o compromisso da gestão municipal em valorizar a cultura local e proporcionar lazer de qualidade à população. Prepare-se para viver dias inesquecíveis. Barra da Estiva vai ferver – e você é nosso convidado especial!

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A parcela do Programa Mais Futuro referente ao mês de junho já está disponível para 9.256 estudantes das universidades estaduais da Bahia (Uesb, Uesc, Uefs e Uneb). A iniciativa beneficia alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica com bolsas de R$ 400 (perfil Básico) e R$ 800 (perfil Moradia), totalizando um investimento de R$ 4,9 milhões neste mês.

O auxílio de R$ 400 é destinado a estudantes que residem a menos de 100 km do campus universitário, enquanto o de R$ 800 é para quem mora a uma distância superior. Os beneficiários devem estar regularmente matriculados em cursos presenciais de graduação e não podem ter concluído outro curso superior.

Criado em 2017, o Mais Futuro já investiu mais de R$ 300 milhões e atendeu mais de 35 mil estudantes. Além das bolsas, o programa também oferece oportunidade de estágio nos órgãos estaduais após o estudante concluir dois terços do curso.

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A Bahia registrou em maio a criação de 12.858 empregos com carteira assinada, mantendo crescimento pelo quinto mês seguido. Os dados, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que o estado lidera mais uma vez a geração de empregos formais no Nordeste.

O saldo positivo é resultado de 90.611 contratações contra 77.753 desligamentos. No acumulado de 2025, a Bahia totaliza 59.319 novas vagas, representando aumento de 2,77% nos vínculos formais desde o início do ano. O estado contabiliza agora mais de 2,1 milhões de contratos ativos.

Todos os setores econômicos apresentaram expansão. O segmento de serviços liderou, com 5.670 novos empregos. Em seguida, vieram agropecuária (2.558), indústria (2.061), construção (1.593) e comércio (976).

No cenário nacional, o Brasil criou 148.992 empregos formais em maio, com o Nordeste somando 45.888. A Bahia ficou com o quarto melhor resultado em números absolutos e o sexto em termos proporcionais.

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